quinta-feira, novembro 29, 2012

Hoje vamos falar de Pachecos que deviam estar na estiva ...

Parece que ontem o nosso Pacheco que chefia este governo de "pachequinhos" neoliberais decidiu que ao contrário do Pacheco parafraseado por Eça de Queirós que se limitou a falar uma única vez, mas não este não tem jeito nenhum para o lugar, que no conceito da dialética quer na falta de uma politica estruturada que  nos leve por um caminho de saída da resseção que assola o País.
Ficamos a saber que afinal o Estado Social é mesmo para acabar, e cada vez que este Pacheco fala ficamos com uma certeza absoluta que a cartilha de Milton Friedman está bem encastrada na mente dos nossos governantes que procuram a todo o custo fazer um ataque ideológico á República Portuguesa tentando uma revisão da Constituição que retire ao Povo os direitos adquiridos ao longo destes anos vividos em democracia. E ontem numa entrevista dada á TVI lá foi mais uma vez lançado o "barro à parede", com a proposta do pagamento hipotético de uma propina no ensino secundário, claro que pôs as forças vivas da Nação em polvoroso, deixando assim o ensino de ser OBRIGATÓRIO, quando a constituição não o permite.
Mas fique o Povo descansado que os Pachecos já descobriram que a Constituição não permite tal medida, mas já estamos habituados a este tiroteio nos pés que a toda a hora dão, e lá vieram 24 horas depois dar o dito por não dito,Governo diz que gratuitidade do ensino não está em causa.
Mas este Pacheco deu mais um tiro na harmonia com o CDS, entre muitos como sejam mais cortes nos ordenados dos funcionários públicos e nas pensões dos pensionistas, quando pôs em 3ª lugar Paulo Portas, e em 2ª lugar o inseparável Gaspar.
Mas não vou terminar este post sem comentar a forma como têm sido tratados os assuntos dos estivadores, que embora se manifestem de uma forma "buliciosa" durante as manifestações, não têm deixado de manter uma postura correta nas mesmas, estes homens que são das primeiras profissões especializadas no mundo industrial têm sido acusados de estarem a entravar as exportações quando as instancias internacionais dão como certo essa diminuição nas exportações exatamente na saturação dos mercados.


Mas como estamos num país onde a inverdade faz parte da filosofia ideológica deste Governo formado por Pachecos, como podemos constar com o comportamento dos mesmos que durante o ato eleitoral quer durante a governação, no diz que diz, mas nunca faz o que diz.
Deixo-vos aqui um pequeno trabalho jornalistico onde é focado e dada voz aos intervenientes, Ninguém trava os estivadores?, depois de ler pôs-me uma questão, porque os empregadores não contratam mais estivadores?forçando estes a trabalhar muitas vezes mais de 16 horas diárias.
Bom por hoje é tudo.
Fiquem bem. 

quarta-feira, novembro 28, 2012

O neoliberalismo do ministro Gaspar ...

Todos ouvimos nas primeiras palavras do ministro Gaspar palavras de profunda admiração pelo liberalismo de John Keyne, mas se nos debruçarmos sobre a filosofia libertária deste inglês do inicio do século XX, ficamos a perceber que o nosso Ministro das Finanças leu Keyne muito por alto e não passa de um neoliberal fanfarrão que nos vai levar para o inferno do capitalismo em 2013.
Vou transcrever um paragrafo onde se percebe que Keyne já no pós 1ª Guerra Mundial havia compreendido que a depressão não se combatia com empobrecimento de uma população trabalhadora onde o desemprego aumenta sem fim á vista.
Este capitulo vem num pequeno livro dedicado a John Maynard Keyne da autoria de Reinhard Blomert, na página 73, com o titulo "A crise da Teoria" ele escreve:

"Os números do desemprego subiram de 12% no ano de 1929 para 15% em Maio de 1930, atingindo os 20% em Dezembro do mesmo ano. "Os economistas vêm as coisas com demasiada simplicidade", escreveu Keyne, "em tempos conturbados contam-nos que depois da tempestade vem a bonança. Mas numa situação como esta não ajuda muito apontar para uma tendencia a longo prazo - a longo prazo estaremos todos mortos.". Na verdade, os economistas não tinham uma explicação para o desemprego de longa duração, pois, segundo a sua lógica, o mercado, enquanto instrumento de autorregulação, criava automaticamente o pleno emprego. A teoria clássica seguia a "Lei de Say", segundo qual cada oferta encontra uma procura ao preço do mercado. Porém, era óbvio que os fornecedores de trabalho, mesmo após dez anos, não tinham encontrado uma oferta das empresas.
O mercado de trabalho demonstrou assim ser bem diferente, pois os trabalhadores, consciencializados pela guerra, já não se deixavam contratar por salários baixo."

Se conseguirmos analizar este paragrafo á luz dos dias que correm encontraremos muitas coincidências  tais como, o aumento do desemprego provocado por politicas ideologicamente aplicadas para baixar os salários e pensar que assim o mercado de trabalho vai abrir e criar emprego, ou que os empregadores estrangeiros vêm á procura em Portugal de uma mão-de-obra barata ao nível de países emergentes, anteriormente designados de terceiro mundistas, mas não, como podemos ver no inicio do século XX passou-se por igual forma o mesmo problema, nesse caso provocado pelos problemas originados pela 1ª Guerra Mundial, e coincidência das coincidências no inicio do século XXI temos um caso idêntico  mas, provocado por um Crash das bolsas que sem regulação e, não supervisionados pelos bancos nacionais, no nosso caso o Banco de Portugal, levou a que as economias mais fracas capitulassem e se iniciasse um caminho para a banca rota.
Como vamos constatando Keyne neste caso tinha razão ao proclamar não o empobrecimento de uma população martirizada pela guerra, mas um encaminhamento através do protecionismo que permitisse que os meios de produção fossem crescendo no Reino Unido, é isso que deveríamos estar a ver acontecer em Portugal em 2012-2013, mas não, o que vamos ver é que a população vai empobrecer ainda mais, q resseção vai crescer, o desemprego irá alcançar brevemente os 20%, o estado social, como Gaspar quer, vai estar cada vez menos humanizado, e brevemente estaremos a ver que o falhanço destas politicas, não só em Portugal, mas no resto da Europa, em toque de finados ao sonho de uma Europa unida e solidária que se encaminha para o reconhecimento do fim do Euro.
Por hoje é tudo.
Fiquem bem. 

sábado, novembro 17, 2012

Greve Geral e manifestação de 14 de Novembro

Muito se tem falado dos confrontos entre manifestantes que estão mais vinculados aos movimentos cívicos do que aos movimentos de trabalhadores normalmente enquadrados nas organizações sindicais, quer estes sejam sindicalizados quer não, e mais uma vez estes confrontos ofuscaram um dia que foi de grande luta de todas as classes trabalhadoras, sendo transversais ás classes sociais que compõem a população portuguesa.
Pelo caminho vamos vendo no que dá a politica deste governo neoliberal onde as teorias de Milton Friedman e de toda a escolástica econômica de Chicago o nosso Ministro das Finanças aplica edeologicamente.
Neste caso e fazendo fê na data que encima o nome da loja, existe desde 1748 ...
Mas existia desde o inicio um cheirinho no ar a qualquer coisa que não estava a condizer com manifestações anteriores onde participei.
Lá fomos calçada a cima até ao Chiado, com passagem pelo Camões, e ai estranhei que o transito não estivesse fechado como de outras vezes, policia a acompanhar também era pouca ou nenhuma, e de vez em quando lá ia um petardo lançado pelos estivadores que não têm conotação nenhuma com as duas centrais sindicais.
Chegados á calçada do Combro e quando começamos a descer temos lá ao fundo, sensivelmente a meio o comando distrital da GNR, e não é que no cimo do edifício estão guardas de atalaia.
Lá está a rapaziada.
Sempre a descer e sempre em festa pois que protestar pode e deve ser com alegria ..., embora hora seja de amargura ...
E eis que chegados estes trabalhadores, eles e elas, enchem o largo fronteiriço e as suas laterais, em dia de greve geral, onde não só perderam um dia de salário como também se tiveram de fazer á estrada nos seus carros.
 Ao centro ouvindo o Secretário Geral da CGTP, Armênio Carlos ..., tendo como pano de fundo o edifício da Assembleia da Republica.

Á direita .... .
 Á esquerda ...

Mas o que levou uma pequena multidão de jovens e menos jovens a ficarem a provocar, ou a assistir a essa provocação por parte de elementos de identidade duvidosa, já tinha acontecido de outras vezes por lá ficarem, e nada do que veio a acontecer se tinha então passado, talvez das outras vezes não fosse tão preponderante a existência de agentes provocadores da sociedade civil.
Mas se lermos os artigos da comunicação social que têm vindo a ser lançados nos jornais, percebemos o porquê de eu lá atrás ter dito que ambiente que rodeava a manifestação estava a ficar inrrespiravel, e ficou, com a carga policial e depois de ouvirmos e lermos o que Miguel Macedo disse, e como protegeu a CGTP, á imagem de Melo Antunes, quando no 25 de Novembro disse que democracia sem o PCP não existia, Macedo fez o mesmo desta vez.
Talvez estivessem demasiado exaltados para pensar nisso, mas os poucos manifestantes que permaneciam, ora de cócoras, ora de joelhos, a arrancar pedras da calçada em frente à Assembleia da República faziam-no com a ambição de um operário que gosta do seu trabalho.
E decidiu atacar os integrantes dos movimentos cívicos uma a duas horas depois de nós desmobilizarmos.
Hoje ficamos a saber, o que já sabias ou imaginávamos, que existem manifestantes que se dedicam por diversas razões a incendiarem os ânimos dos outros, que por uma ou outra razão não conseguem perceber que algum dia o verniz estala, existe um velho ditado que diz que " tanto esticamos a corda que um dia ela parte" ...
Foi o que aconteceu ao fim do dia de 14 de Novembro.
E temos de entender que os policias estão ali como profissionais, e não para pactuarem com violência gratuita.
A Investigação Criminal da PSP está a apertar a vigilância aos grupos de radicais que têm vindo a aumentar a sua presença em manifestações de rua e que, de acordo com a polícia, terão provocado a violência registada no protesto de quarta-feira em frente à Assembleia da República (AR).
Fiquem bem 

domingo, novembro 11, 2012

A "tia" Choné está Jonet...

A vida dos "bancários", das "tias" que fazem trabalhos meritórios mas por vezes parecem que "brincam á caridadezinha", mais parecem as "tias" de antigamente do Movimento Nacional Feminino , está difícil no país de Passos Coelho, os Pacheco parece que começam a brotar mesmo em personagens fora da vida politica, e que até quando abrem a boca para comentar e darem a sua "bicada" na sociedade se dizem não politico.
à dias numa conferencia de impressa foi o "bancário" Fernando Ulrich que decidiu comentar o momento politico onde as necessidades dos portugueses começam a ser desesperantes com a subida dos impostos, aumento por isso das dificuldades financeiras originadas pela perca de salário e aumento da recessão, que veio dizer que os portugueses estavam preparados para aguentarem com mais impostos, “O país aguenta mais austeridade?... Ai aguenta, aguenta”.
Agora surge a "tia" Jonet a falar nos bifes que devemos comer ou não comer, se devemos empobrecer assim ou assado, que nos temos de prepara para sermos pobres como no tempo do Estado Novo, para quem não viu a entrevista em que se encontravam  Manuela Ferreira leite e Rui Vilar, como se a grande maioria dos portugueses comece bife todos os dias, com mais de 1 milhão de desempregado sem a maioria dificilmente volta ao mercado de trabalho, com 2 milhões de portugueses a receberem subsidio complementar para não morrerem á fome, muitos acudidos nas diferentes ONG's na alimentação e vestuário, com a abertura de novas cantinas, que mais parecem as novas cantinas das "sopa dos pobres", neste momento todos os portugueses que se mantêm na vida ativa, com trabalho certo ou precário, têm um familiar, amigo ou conhecido no drama do desemprego.
Mas a "tia" até que nem ia mal na "conversa", mas via-se que estava frenética por dar a sua bicada, e foi quando já no final lhe foi posta uma questão que ela descarrilou para o "incorretamente politico", eu diria mais "por que non te calleraste?", é assim a vida dos adormecidos neoliberais como Fernando Ulrich, Borges,  ou Gaspar e Passos Coelho, e muitos outros que pala praça vão surgindo aqui e acolá, na cultura da destruição do País começando no Estado Social e acabando por nos empurrar para a pobreza de antes do 25 de Abril, só que neste momento a Povo votante e não só está muito mais culto e formado para tolerar o empurrar para a pobreza e a ignorância, agora surge a "tia" Jonet com o mesmo fio de pensamento, preconizado no século passado por Milton Friedman, pelos vistos com muitos seguidores no país e na Europa.
Fica aqui a parte final do programa onde a "tia" deu um tiro nos pés, mas não foi a primeira e pelos vistos não será a última ...

Para quem quiser ver o programa todo deixo aqui o endereço da SIC Noticias. Manuela Ferreira Leite, Isabel Jonet e Rui Vilar
Mas a semana das noticias, que vem sendo preenchida com as vicissitudes da visita da Frau Merkel, e todo
a barafunda que isso vai originar nas forças de segurança como se estivéssemos em guerra, pois, os portugueses ao que parece estão a o querer fazer uma revolta para livrar a Europa de tal personagem, então somos ou não somos um povo "bonzinho" de que falou Gaspar á tão pouco tempo ...
Mas, o "busiles" da questão da visita da frau Merkel está na não difusão de um vídeo  secreto, do Prof. Marcelo, qual Prof. Bambo da politica, para mostrar á raça superior que são os alemães que esta "ralé", chamados PIGS, até são um Povo, porreiro pá!, até trabalham mais que os alemães, têm menos férias que eles, portanto são os escravos que eles desconheciam.
Bom a conversa já vai longa, e se fica muito comprida os portugueses não a vão ler, fico por aqui com o vido do Prof. Marcelo, aquele "tio" de Cascais que ainda vai á praia no inverno ... tem uma versão em alemão para povos cultos e em português para cá ...
Se ficarem com insónias não me culpem, tá.
Fiquem bem