domingo, dezembro 04, 2005

Outubro, 2005,



outubro 23, 2005
Tomar café e ver o mar .........
Boa Noite
Ao Domingo cumpre-se o ritual de tomar a bica a ver o mar
Hoje foi na esplanada das Azenhas do Mar


Ando em maré de encontros factuais com figuras emblemáticas
Hoje foi com ................. O mar estava um espanto, mar chão, muita areia na hoje enorme praia das Azenhas do Mar, inclusivé a piscina oceânica estava cheia de areia.
No caminho passei pela praia das Maçãs e da Grande, continua cheia de gente ...... Depois de uma passagem estratégiica pela feira de Almoçageme foi o regresso a casa para almoçar
Até amanhã

outubro 22, 2005
Um dia de protesto .................
Boa Noite
Até os
estão contra esta no meio desta Então não foi que em 20 de Outubro de 2005 conseguimos ter um dia de
Março e, assim, podermos tentar dar outro sentido á vida com um provérbio
Fazia anos que não ia a uma manifestação contra o poder instituido,

que tudo tem feito para anular as diferenças, mas nunca para melhor .................

E lá fomos nós pela rua Alexandre Herculano em direcção ao Largo do Rato

metemos pela Rua de S. Bento e finalmente chegamos a S. Bento

Lá encontramos alguns deputados que vieram receber os manifestantes.
Lá estava a figura simpática da deputada Odete. Depois lá vieram os discursos inflamados contra a governação.

Por fim foi a desmobilização com a ideia de termos cumprido com o nosso dever cívico de pedermos protestar em liberdade
Um direito adquirido com a implantação da democracia.
Até um dia destes ..........

outubro 16, 2005
PESCA DE ARRASTO COM GANCHORRA
A Ganchorra é uma arte de arrasto, rebocada manualmente junto á costa na maré baixa, ou rebocada por uma embarcação, destinada á captura de moluscos bivalves. É composta por uma armação metálica dotada de um pente de dentes na parte inferior à qual está ligado um saco de rede.
A pesca com ganchorra pratica-se de norte a sul, no zona sul do país pratica-se entre Vila Real de S. António a Sagres, utilizando:

O arrasto de cintura ou arrasto de cinta é uma draga manual, utilizada em zonas de areia, na maré baixa, constituída por um cabo de madeira, uma cinta e uma armação em ferro, com uma pá na parte inferior, a qual possui um saco de rede;

O arrasto de mão ou arquim que é composto por uma vara de madeira e por um aro de arame, que tem entralhado um cone em rede. É utilizado nos bancos de areia durante a maré baixa, a partir da praia.



O arrasto de popa ou Vara que é uma arte de arrasto pelo fundo, rebocado com uma embarcação. É constituído por uma estrutura formada por dois patins metálicos ligados a uma vara de madeira ou de ferro, a qual tem entralhado um saco de rede; Esta arte de arrasto está devidamente regulamentada por vários decretos:

Decreto Regulamentar n.º 43/87 de 17-07-1987,
Decreto Regulamentar n.º 45/87 de 17-07-1987,
CAPITULO VIII
Pesca com ganchorra
Artigo 33.º
Definição da arte
1. Entende-se por ganchorra uma arte de arrastar, destinada à captura de moluscos bivalves, constituída por uma armação metálica com um pente de dentes ou com um varão ou tubo cilíndrico na parte inferior, à qual está ligado um saco de rede que serve para a recolha dos bivalves.
2. A ganchorra poderá ser promovido com uma grelha de barra paralelas soldadas à parte inferior da armação e dirigida ao interior do saco
Na legislação que regulamenta a área e limites de pesca, onde se exercer a pesca de bivalves, podemos ver os limites de profundidade e a distância da costa onde se pode pescar.

Portaria n.º 149/92 de 10 de Março,
Artigo 5.º
Limites interiores das zonas de operação
Os limites interiores das zonas de operação referida no artigo anterior são definidos pelo batimétro dos 3 metros na baixa-mar, dos 4,5 metros na meia-maré e dos 6 metros na praia-mar.

Portaria n.º 1102-E de 2000, de 22-11-2000,
Artigo 12.º,
Limites interiores das zonas de operação
1. O exercício da pesca com ganchorra rebocada por embarcação só é permitido em profundidades superiores a 2,5 metros.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a pesca com ganchorra rebocada por embarcação não pode ser exercida a menos de 300 metros da linha de costa em áreas concessionadas, durante a época balnear. No campo ambiental temos que o uso da ganchorra, ou qualquer outra arte de arrasto, quando arrastado pelo fundo, destrói os habitats das espécies bentónicas, afectando também a produtividade das outras espécies. Os habitats costeiros são um local fértil e propicio ao acasalamento, reprodução e crescimento de muitas espécies de espécies de peixes e bivalves.
Ao destruirmos os habitats costeiros, destruímos uma das maiores fontes de peixes que consumimos.
As ganchorras, as redes de arrasto e equipamentos semelhantes são os grandes responsáveis pela destruição que se verifica em praticamente todas as zonas pesqueiras, matando, esmagando, enterrando ou expondo aos predadores as criaturas marinhas que ai vivem.

Não existem sítios a salvo de técnicas de pesca destrutivas, como o arrasto
Desta arte dei realce ao nível legislativo, transcrevendo os pontos que considerei de maior relevo, por em minha análise considerar o que não é cumprido pelos pescadores profissionais, em relação ás distâncias da linha de costa. Mesmo a nível ambiental. No fim do verão de 2004, escrevi uma crónica de férias, em que expunha que durante a minha estadia na região de Tavira, durante as visitas diárias á praia da Manta Rota, tinha constatado que a recolha de bivalves através do arrasto me parecia não estar a ser praticada dentro da legalidade, por a distância do arrasto em relação á costa, quanto a mim, não estar a ser cumprida. Após ler a legislação fico mais convencido de que tinha e, tenho razão, claro que não posso provar porque não fiz qualquer medição, a não ser o cálculo feito à vista na minha perspectiva visual.
Todos nós pescadores de lazer, temos visto que em muitas ocasiões os diferentes barcos de pesca estão tão próximo da costa que duvidamos da sua própria segurança, e por isso muitas vezes encalham pondo em risco as vidas dos pescadores profissionais e dos profissionais que têm de fazer o salvamento, tal como todos os anos vem noticiado nos nossos órgãos de comunicação social.

Ainda ontem foi noticiado que um barco de pesca, Caismar, encalhou na praia da Peralta na Lourinhã
http://www.pescador.online.pt/spot.php?pesqueiro=55&id=884&PHPSESSID=887e7acec64c6ee4daa7db1c50a0c6dd

Constatei, e tive a confirmação numa noticia do Jornal do Algarve, http://www.jornaldoalgarve.pt/artigos.asp?varNumero=2007, que para algumas destas artes utilizadas a partir da própria praia, nomeadamente, na arte do arquim. Que todos os anos se vêm na maré-vazia realizar este trabalho.


Mas, a situação mais alarmante que me chamou à atenção, foi a de durante cerca de quinze dias de idas à praia, nunca se me deu ver um elemento da autoridade marítima, quer a pé quer um barco de guerra, para fiscalizar tal ou, tais actividades.
Perguntarão o porquê deste artigo, não mais do que trazer até vós o conhecimento de uma arte de pesca profissional que bem cumprida servirá de pão a muita gente, mas a fuga á legislação poderá trazer grave instabilidade ao meio marinho podendo chegar ao desaparecimento das espécies em causa. Todos nos lembramos dos problemas causados pelos barcos espanhóis no passado devido á pesca ilegal.

No entanto ao lermos alguns dos muitos artigos consultados por mim, poderemos constatar de que existe por parte dos serviços que fiscalizam esta pesca uma tentativa de controlar, através da monitorização, da calibragem e, sensibilização dos pescador para a necessidade da preservação das espécies.

Tudo isto não se refere unicamente ao sul de Portugal, mas sim, a todo o país.
Os dados foram recolhidos nos sites:
· http://www.jornaldoalgarve.pt/
· http://www.olhao.web.pt/
· http://ipimar-iniap.ipimar.pt/
· http://www.iniap.min-agricultura.pt/default.aspx?uni=4

outubro 09, 2005
A minha atitude perante o surfcasting ..........
Tenho mais prazer em pescar na praia mas, quando tenho companhia também gosto de ir para pesqueiros de arriba, mais complicados de aceder, onde a pesca é mais selectiva, mas onde o perigo é iminente e, o cuidado tem de ser redobrado.
Se vou para a praia da Adraga, em Sintra
uma das minhas favoritas, com bons acessos, praia com boa inclinação, procuro ficar no lado esquerdo da praia, a minha zona preferida, ou à direita, raramente ao meio, mas tudo depende do espaço que houver ao meu dispor, quer se estão mais pescadores ou mesmo banhistas a ocuparem a praia, tento não incomodar e ao mesmo tempo ter espaço para mim, já que ir à pesco no meu caso é um passatempo para descontrair, e caso obtenha uma grade fico na mesma..
Mas cada praia é uma situação diferente, por exemplo, a Praia da Aguda, em Sintra
é formada por inúmeros caneiros do lado esquerdo, é ai que fico habitualmente, ou do lado direito em direcção a Magoito, no areal misto de areia com alguns lajões.
Quanto à pobreza dos fundos de areia, é um engano. Quando o mar remexe bem os fundos são o local ideal para o Robalo e outras espécies, porque ao ser remexida a areia liberta muitos organismos vivos que servem de alimento na cadeia alimentar dos peixes.
A identificação de um bom pesqueiro depende muito de dia para dia, o que foi bom ontem pode hoje já não o ser, mas um mar bem remexido é para mim o ideal. Uma boa coroa de areia, não muito longe da praia, que proporcione um fundão com entrada e saída de águas, é o local ideal para se pescar de surfcasting.
A maré para mim é quando posso ir à pesca, mas claro prefiro a encher, no entanto as meias águas são as que melhor resultado me tem dado, ao amanhecer ou ao anoitecer, como com os meus cinquentas .... anos já não me apetece levantar cedo vou de preferência ao anoitecer.
Nos lançamentos tento lançar o mais longe possível, mas isso depende do tipo de praia para onde vou, por vezes na Aguda pesco como se costuma dizer para debaixo do pés, mas por exemplo numa praia como a da Lagoa de Santo André perto de Sines
por vezes não é necessário lançar para muito longe já que por vezes está muito cavada, no caso de estar no Algarve nomeadamente em Monte Gordo,
entro pelo mar dentro já que ai o fundo é pouco desniveladas e lanço, depois retorno para fora de água e espero que a sorte me toque no anzol.
No entanto devemos procurar ir recolhendo a linha para procurarmos o melhor local, e depois procurar colocar nessa zona a nossa isca
Para tudo além do saber, pouco sei, é também necessário alguma sorte, contrariando alguns.
Saudações

outubro 07, 2005

Eleições Autárquicas ...............
Bom dia desde a Ribeira de Sintra
Volto a falar do que se passa e não passa na minha aldeia.
Ano de eleições é época de se fazer num dia o que não se fez num ano, diz a voz do povo que todos os anos deviam ser ano de
e dizem mais, que os politicos falam, falam e não dão fazem nada, claro que o povo fica chateado e com muita razão
Hoje vou levar até vós um velhíssimo projecto que devia ter sido executado antes dos celebres semáforos de que vos falei à tempos.
Pois desde a semana passada que está em construção e tem todo o aspecto de ser uma rotunda já que até tem os típicos sinais de identificação das rotundas.
Espero que no domingo dia de eleições seja inaugurado com pompa e circunstancia pelo actual Presidente da Junta,
Sr. Adriano Filipe .....falta a foto, mas ...
e pelo não menos famoso Presidente da Câmara, Dr. Fernando Seara. Bom esperemos que para o ano esteja a ser inaugurado outro monumento, talvês uma piscina ....das muitas anunciadas pelos diferentes candidatos ...., aqui pela Ribeira de Sintra, já que vamos ter novamente eleições...............
Promessas não faltam o que falta é credibilidade aos políticos para serem levados a sério.
Saudações da minha janela virada para o Monte da Lua.