Ainda do "País de Socrates"
Como já devem ter constatado vai realizar-se uma "greve geral", mais uma para tentar travar a ruína a que este Governo colocou os "Funcionários Públicos" e a restante população.
Mas, segundo o jornal "Correio da Manhã", o Sr. Ministro Teixeira dos Santos, quer anti-democraticament, ao geito do tempo do fascismo, travar um dos grandes direitos do 25 de Abril de 1974 a GREVE.
Forma democratica de osa trabalhadores se manifestarem contra decisões que os prejudicam.
É este o "Governo"que nós temos em Portugal, até parece estar infiltrado por gente do antigamente.
Leiam a notícia na totalidade, que aqui vos deixo.
"Função Pública: Eliminar disparidade de números
Governo quer controlar greves
Pedro CatarinoDespacho. Com uma greve geral marcada para o próximo dia 30,o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, assinou um despacho para obrigar os serviços a um maior rigor na contagem dos funcionários que participam nas paralisações Teixeira dos Santos quer apertar o controlo sobre os funcionários públicos que no futuro venham a fazer parte de greves. O objectivo do despacho publicado na página de internet da Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) é assegurar “a transparência do processo de apuramento dos dados” eliminando as diferenças entre números divulgados por trabalhadores e Governo.
A proximidade entre o reforço do controlo e a greve geral marcada para o próximo dia 30 merece as críticas dos sindicatos.“O significado que tem é muito grande, porque vem fazer pressão para que o trabalhador não faça greve”, considerou Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, em declarações ao CM.Para a sindicalista este despacho não passa de uma forma de “coagir o trabalhador a não fazer greve”. Ana Avoila sublinhou ainda que “é impensável que qualquer serviço saiba o número absoluto dos grevistas, porque há pessoas que faltam por outros motivos que não a participação na paralisação”.
Para Bettencourt Picanço, líder do Sindicato dos Trabalhadores dos Quadros Técnicos do Estado (STE), o despacho vem de encontro à “tendência do actual Governo de policiar a sociedade”. “Isto enquadra-se na tendência de policiamento da sociedade que o Governo promove e que é grave”, sustentou Bettencourt Picanço, acrescentando que o Executivo “está preocupado apenas com a sua imagem”.O despacho cria junto da DGAEP uma base de dados na qual os serviços da administração directa e indirecta do Estado – incluindo as escolas, instituições de Ensino Superior e estabelecimentos de Saúde – têm de passar a inscrever “dados sobre o número total de trabalhadores e o número total de trabalhadores ausentes por motivo de greve”.O ministro das Finanças e da Administração Pública justifica o despacho com a necessidade de “adoptar procedimentos que assegurem a transparência do processo de apuramento dos dados e que garantam a sua veracidade e credibilidade” perante a “sistemática disparidade entre os dados tornados públicos pelo Governo” e pelos sindicatos.Os dados terão de ser introduzidos num formulário electrónico que estará disponível no site da referida Direcção-Geral (www.dgaep.gov.pt) até às 11h30 de cada dia de greve, devendo a informação ser actualizada até às 16h00 desse mesmo dia.Posteriormente, os dirigentes dos serviços terão de comunicar à Direcção-Geral do Orçamento “até ao último dia do mês em que o processamento de vencimentos deve reflectir os descontos por ausência por motivo de greve, o número de trabalhadores com descontos efectuados”. "
Fiquem preocupados
Mas .... bem.
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