A pobreza no "país de Sócrates" ......
Há que erradicar da sociedade o estigma da pobreza, mas como? se o número de pobres aumenta de dia para dia.
Só em Portugal estima-se a existência de que existem 2 milhões de pobres e uma nova realidade. Os "novos pobres" têm emprego, mas o salário auferido não chega para as necessidades do dia a dia. Os subsídios do Estado minimizam a situação, se não existissem haveria 4 milhões de pessoas que poderiam estar na pobreza.
Segundo os dados do ICN, em 2004, a percentagem de pobres era de 38%. Em 2005, ascendeu a 42%. Tratam-se de pessoas que sobrevivem com uma média de 320 € por mês ou pouco mais de 4300 € por ano.
JN
"A População Residente em situação de risco de pobreza era de 19% em 2005
15 de Outubro de 2007
Resumo: O Instituto Nacional de Estatística associa-se à celebração do Dia Internacional de Erradicação da Pobreza, divulgando alguns indicadores sobre esta realidade sócio-económica a partir dos resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (EU-SILC) 2005. De acordo com este inquérito, a população residente em situação de risco de pobreza era de 19% em 2005 (20% em 2004); a taxa de risco de pobreza mais elevada era de 42%, registando-se nos grupos compostos por idosos vivendo sós e em famílias com dois adultos e três ou mais crianças dependentes; estes grupos, no seu conjunto, representavam 8% da população em risco de pobreza; a distribuição dos rendimentos caracterizava-se por uma acentuada desigualdade: o rendimento dos 20% da população com maior rendimento era 6,9 vezes o rendimento dos 20% da população com menor rendimento; o impacto das transferências sociais na redução da taxa de risco de pobreza foi de 7 pontos percentuais. "
INE - Instituto Nacional de Estatísticas
Jornal Público
E não é, nem será, com as políticas seguidas de combate ao défice como o praticado em Portugal pelos últimos governos, onde o do "nosso Primeiro" prima por levar á pobreza cada vez mais portugueses.
Que como não recebem não gastam, e cada vez vão tendo menos dinheiro para gastar, mesmo que os 2.1% de aumento o viessem a permitir, o contra-aumento da electricidade em 2,9% vêm deitar por terra as possibilidades de os portugueses virem a não perder poder de compra.
E por arrasto virá o aumento dos outros artigos que constituem o grosso dos gastos das famílias, alimentação, gás, transportes, etc, e lá se vão os 2,1% que segundo o "nosso Primeiro", José Sócrates, viriam permitir que o poder de compra dos portugueses não baixasse mais.
É assim a vida no "país de Sócrates", triste e difícil.
Fique bem
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