Como se protege o meio ambiente em Sintra .... (resposta da CMS)

A 16 de Março de 2007, enviei um e-mail, com fotos, para a Câmara Municipal de Sintra insurgindo-me contra a queimada que uma empresa de "jardinagem" realizava mais uma vez.
Ao mesmo tempo escrevia aqui e documentava, com fotos, sobre o mesmo assunto.
Com o sugestivo título:

"Como se protege o meio ambiente em Sintra .... " http://sintra2006.blogspot.com/2007/03/como-se-protege-o-meio-ambiente-em.html

"Como se protege o meio ambiente em Sintra .... (continuação)"
http://sintra2006.blogspot.com/2007/03/como-se-protege-o-meio-ambiente-em_17.html

É no mínimo estranho a resposta dada pela mesma via, passado tanto tempo


N.ª Ref.ª Saída Sm 15111/2007
Reg. Sm 300/GAM/2006

Ex.mo Senhor José Cavalheiro,

Relativamente ao problema apresentado através do seu e-mail de 15/03/07 e em aditamento à nossa Saída Sm 10072/07 de 17/03/07, incumbe-me a Sr.ª Directora do Gabinete de Apoio ao Munícipe e Controlo de Processos, de informar que após diligências efectuadas junto da Divisão de Licenciamento de Actividades Económicas, verificou-se que António Jorge da Fonseca Manata solicitou a esta Câmara Municipal, licença para efectuar uma queimada no dia 15 de Março de 2007, entre Monte Santos e a Ribeira de Sintra, nos termos do n.º 2, do art.º 40.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18/12.

O parecer emitido pelos Bombeiros Voluntários de Sintra, foi favorável à realização da queimada, tendo sido emitida a licença n.º 23/07.

Com os melhores cumprimentos.

Gabinete de Apoio ao Munícipe
Ana Cristina Silva

Muito estranhos estes pareceres, quando o que se queimou durante dias foi lixo de jardinagem, e não mato para se proceder posteriormente a culturas.
Alguém encaixa que uma queimada é o mesmo que queimar resíduos de jardinagem.
Porque razão esta empresa não queima tais resíduos na propriedade que tem na "Quinta Grande em Galamares", não por interesse ambientais mas, pela existência de vizinhos poderosos que não interessa incomodar. Então vem-se fazer lixo para a porta dos outros.
Quando se acabou com as lixeiras municipais para melhorar o meio ambiente, vêm entidades municipais furar todo um trabalho de melhoria do ambiente.
Ainda maior é a estranheza por o teor deste e-mail ser semelhante ao do ano passado:

N.ª Ref.ª Saída Sm 10072/2006

Reg. Sm 300/GAM/2006

Ex.mo Senhor José Cavalheiro,
Relativamente ao problema apresentado através do seu e-mail de 10/02/2006, e após diligências efectuadas junto da Divisão de Actividades Económicas, fomos informados que foi concecida licença a António Jorge da Fonseca Manata, morador na Rua Visconde Monserrate - Quinta Grande - Galamares, para desenvolver a actividade de queimada para os dias de 6 a 10 de Fevereiro de 2006.
Mais informamos que quanto ao seu e-mail de 14/03/2006, foi o mesmo remetido de novo à Divisão de Licenciamento de Actividades Económicas, para junção aos antecedentes e à Divisão de Fiscalização Municipal, para diligências.

Com os melhores cumprimentos.

Gabinete de Apoio ao Munícipe

Ana Cristina Silva

Podemos assim concluir que de pouco serviu reclamar, porque o que interessa aqui são as tarifas que entram nos cobres da Câmara, isto de proteger o ambiente é uma "treta".

Resta dizer que o mesmo protesto foi enviado para o Ministério do Ambiente, de onde não chegou qualquer parecer.
Deixo aqui estes e-mail para podermos todos meditar, como vai a política ambiental neste "País de Sócrates".

E o "Nosso Primeiro" foi Ministro do Ambiente no governo de António Guterres, mas que me pareça na Independente não existe nenhum curso de "engenharia do ambiente", e esta hei!

O ambiente de José Sócrates vê-se pela queima de resíduos perigosos nas cimenteiras, contra a vontade de tudo e todos. A isto chama-se prepotência, pelo que as outras entidades do nosso estado sentem-se autorizadas a contornar, ou seja a furar, qualquer legislação

Fiquem bem