quarta-feira, julho 04, 2007

A súde no "país de Sócrates" .....

Não faltava o Governo do "nosso Primeiro" fechar compulsivamente as urgências dos SAP's, onde o numero de utentes á baixo, as maternidades onde o partos são pouco, taxar cada vez os pacientes que esperam horas a fio por uma consulta, e muito mais.
No caso dos fechos das urgências dos SAP's já ocorreram alguns casos trágicos, como a morte de utentes que tiveram de percorrer quilómetros para se dirigirem a um centro de atendimento aberto, quem é criminalizado neste caso? boa pergunta!
Os bombeiros até estão a pensar incluir na sua formação a especialidade de "parteiro(a)" porque como tem de percorrer quilómetros acontece a criancinha nascer na ambulância, na ponte, no descampado do Alentejo, e em muitos outros locais.
Agora temos o caso das juntas médicas, que até atestam as capacidades de um doente sem a presença do próprio.
Aconteceu com o professor de filosofia da Escola Secundária Alberto Sampaio, em Braga, que "Com um cancro na garganta, Artur José Vieira da Silva teve de se submeter a uma “amigdalectomia esquerda e laringectomia total com esvaziamento gangliconar cervical funcional bilateral e traquostomia permanente”. Com “ausência total e irrecuperável da voz”, o professor de 60 anos pediu a aposentação."
Como é possível dar como apto alguém que na sua profissão tem como instrumento de trabalho exactamente a voz?
Será que estes senhores doutores não têm o mínimo de sensibilidade na análise dos processos dos doentes e, quando vão á junta médica os diferentes casos são analisados por uma bitola a contrário de uma análise minuciosa e cientifica, nisto tudo podemos interiorizar a existência de uma incompetência, começando pelo próprio governo, que contempla todas estas ocorrências com a maior das friezas, só existente nas ditaduras. sul americanas do passado.
Quem é que é criminalizado por estas mortes? o único que foi penalizado foi quem se finou.
Deixo aqui o endereço da notícia na integra do "Correio da Manhã":
Braga: Junta médica decide caso sem convocar doente
Apto a dar aulas sem voz
"mais de 30 anos de serviço, o professor Artur foi traído pelo cancro. Ficou sem a laringe e só falava, com grande dificuldade, através de um aparelho. Mesmo assim, foi-lhe recusado o pedido de aposentação e até uma junta médica o deu como apto. Mas os alunos acabaram por não ouvir qualquer aula ao som da sua voz robótica. O professor morreu no dia 9 de Janeiro."
É assim nestes termos que os portugueses são tratados pelo Governo de José Sócrates.
Meditem.
Fiquem bem