quarta-feira, novembro 24, 2010

GREVE GERAL (continua)

Está chegar ao fim a GREVE GERAL que hoje foi realizada por muitos milhares de portugueses segundo os sindicatos, e já estamos habituados ás diferenças numéricas do Governo de Sócrates.
As notícias falam em números, que podem ser reais.
Balanço da greve geral
“Mais de três milhões” em greve, garantem CGTP e UGT
24.11.2010 - 17:21 Por PÚBLICO
Em conferência de imprensa conjunta entre a CGTP e a UGT, Manuel Carvalho da Silva e João Proença reafirmaram os princípios da greve e garantiram a participação de “mais de três milhões de trabalhadores” da função pública e do sector privado no protesto.

Claro que os números do governo serão outros, mas são números.
Outra notícia importante do dia, e que poderá ter relação com o pedido da Irlanda ao FMI, que foi o juro da dívida portuguesa.
Juros da dívida mantêm-se acima dos sete por cento
24.11.2010 - 10:41 Por PÚBLICO
Os juros das Obrigações do Tesouro a dez anos no mercado mantinham-se esta tarde acima dos sete por cento. Às 16.20 estavam nos 7,129 por cento. Espanha passou a barreira dos cinco por cento.

Se visitarmos a página da ft.com/marketsdata veremos que a taxa de juro chegou hoje aos 7,28%.
Como podemos ver a pressão dos mercados é impressionaste sobre os países do sul ou periféricos.
Portugal e Espanha sob forte pressão dos mercados
24.11.2010 - 07:20 Por Sérgio Aníbal
O resgate à Irlanda não resolveu o problema. Ontem, as taxas de juro da dívida portuguesa voltaram a subir acima dos sete por cento.

E assim podemos e devemos de nos questionar se é a este preço que nos queremos manter na comunidade, tendo como pano de fundo o empobrecimento do nosso povo, e vamos assim tornando cada vez maior a diferença entre ricos e pobres, onde os pobres são cada vez mais em relação á pequena minoria de uns cada vez mais ricos.
Podemos testemunhar isso pelas informações de Isabel Jonet: aumento "cego" de impostos vai atingir famílias carenciadas
por Agência Lusa com Andre Patrocínio, Publicado em 13 de Maio de 2010 A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, afirmou hoje que o aumento de impostos para reduzir o défice é “cego” e vai atingir principalmente as famílias carenciadas.

“Infelizmente ao optar por este aumento de impostos, que é cego e atinge todas as pessoas horizontalmente, as famílias carenciadas vão sentir ainda mais na pele a crise, nomeadamente os desempregadas, que sempre que consumirem vão ter um acréscimo dos preços que terão de pagar”, disse à Lusa Isabel Jonet.
E assim vai o Pais de Sócrates, onde o nosso Primeiro vai em frente com a sua cegueira do défice.