Nova reflexão sobre o neoliberalismo
Hoje, dia de Carnaval, vou deixar-vos mais um pequeno texto com
algumas considerações, dos professores universitários Joselito Viana de Souza e Ilma Fernandes Tosca Viana, sobre o neoliberalismo, e a forma nefasta como têm sido aplicados
pelo FMI ao longo dos século XIX e XX, e na actualidade como o que se vem passando
na Europa do Sul, Portugal, Grécia, Espanha, Itália, e Irlanda, levando os
Povos á miséria, ao desemprego desenfreado e á baixa do custo do trabalho, sem
que aprofundem o porquê do endividamento, na sua maioria por especulação
imobiliária, caso da Islândia e Irlanda, e bancária, sem que as dívidas sejam
declaradas “dívidas odiosas”,
felizmente na Islândia foi declarada como tal.
Eis o que pensava “Perry (1996) destaca que em 1991 a dívida foi enorme em quase todos os países ocidentais, o que provocou uma grande recessão, e levou a um desemprego para torno de 38 milhões de pessoas. Mesmo assim, o neoliberalismo continuou com vitalidade em diversas nações que o implantou.
(…………………..)Vale ressaltar que o berço do neoliberalismo entre nós foi o Chile, na década de 70, através de Pinochet, cuja inspiração foi dada por Friedman. Instalados sob uma ditadura cruel, as suas principais ações foram:
• a desregulação,
• o desemprego em massa,
• a repressão sindical,
• a redistribuição de renda
• a privatização dos bens públicos.
Na América do Sul, dentre os países que aplicaram o neoliberalismo nestas duas últimas décadas, três se destacaram: a) Argentina, o México e o Peru. Dentro deste contexto, Perry (1996) comenta:
a) somente os governos autoritários podem impor o êxito polí-tico dos neoliberais na América Latina;
b) O neoliberalismo fracassou quanto à questão da revitalização econômica;
c) E que o seu sucesso só ocorreu nas áreas política e ideológica e sociais, aumentando paradoxalmente as desigualdades;
d) O neoliberalismo alcançou um êxito maior do que o previsto pelos seus autores;
e) E que qualquer análise atual do neoliberalismo é provisório, pois este movimento tem apenas quinze anos nos países mais ricos.”
Como podemos analisar neste pequeno texto nada de bom se afigura
para a Europa, dominada pelas crenças luteranas da frau Merkel e seus
seguidores neoliberais dos países do norte e com a bajulação de “pequenos”
políticos como os nossos Pachecos Gaspar, Passos Coelho e o Dr. Relvas, e
restantes “Pachequinhos”.
Assim sendo só nos resta lutar, manifestando nas ruas e em
próximas eleições o nosso descontentamento e revolta pela forma como vimos
sendo governados.
E confirmamos que as Troikas nunca fizeram nada em proveito dos
Povos intervencionados, sendo a incumbência destes economistas de terceira
linha proporcionar aos mais ricos uma maior diferenciação entre ricos e pobres,
o número de pobres aumenta em relação a uma pequena maioria de ricos, cada vez
mais ricos.
É pena que a muitos dos comentadores que passam pelas rádios e
televisões se aproximem destes “troikas” na sua pequenez de ideias, salvo raras excepções como João Ferreira do Amaral, Luís Bento, Eugénio Rosa, e mais alguns,
mas poucos, outros dão uma no “cravo” e muitas na ferradura.
Ainda hoje, o professor de economia Luís Bento, falava para a
Antena 1 sobre o facto do Governo de Passos Coelho não ter dado tolerância de
ponto nesta época do Carnaval, como uma imposição estranha já que retirou á
economia do País uma oportunidade de realizar algum crescimento económico para
a economia interna e, uma falta de respeito para com as diferentes autarquias
onde a economia gira em volta deste evento.
No entanto a minha convicção é de que devemos ouvir todos e ler
os possíveis, para percebermos de quantos economistas neoliberais este governo
está rodeado.
Como podemos ver este tema está atualizadíssimo.
Fiquem bem.
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