quinta-feira, dezembro 26, 2013

Passos Coelho no "País das Maravilhas", onde a miséria grassa!

Boa noite!

Ontem, dia de Natal, o país ouviu deliciado de amargura o nosso Primeiro-Ministro, Passos Coelho, falou de um país em que não me identifico, assim como a maioria dos expuliados de Portugal, onde o desemprego ronda os 17%, onde os portugueses que se encontram na miséria e que para viverem condignamente têm de recorrer ás IPSS deste país como se recorressem ás tão afamadas "sopas dos pobres" do tempo do Estado Novo de Oliveira Salazar.

Estes "Pacheco" que enganando o Povo trabalhador que já no tempo de Sócrates, não o da antiga Grécia, mas o tal que agora é comentador de politica na TV estatal, e que tão grande adepto foi da Terceira Via, já uma desvirtuação do Liberalismo, ou seja, já paredes meias com o neoliberalismo de Passos Coelho.

Mas voltemos ao "País das Maravilhas", não, não é o da Alice, é mesmo o de Passos Coelho onde eu não me considero conseguir encontrar lugar para viver sem protestar contra a forma como ele procura, e conseguiu provocar alguma divisão entre trabalhadores do sector público, funcionalismo público, e os trabalhadores do privado, todos os dias se ouvem comentadores mais ou menos conectados com esta direita neoliberal ou mesmo comentadores "anónimos", diria mais partidários do grupo de vigaristas do PSD/CDS-PP que venderam nas legislativas, o tal "País das Maravilhas", que os levaram ao poder para em maioria governarem como se em ditadura estivessemos, a única diferença é que em 2015 haverá novas eleições, mas até lá muito mal á nossa economia e á vida de um povo que atingiu o seu maior expoente em educação no final do século XX e inicio do XXI, para agora deitarmos pela borda fora todos esses sacrifícios.

Quando sabemos que essa nova geração de emigrantes altamente formados já não voltará tão facilmente nem pensam em aplica-lo no país, como o fizeram os emigrantes dos anos 60.


Por tal forma de encarar a vida na Diáspora pouco vale a Cavaco Silva apelar aos imigrantes para que sirvam de embaixadores em causa própria sobre o Portugal "País das Maravilhas" de Passos Coelho e do próprio Cavaco Silva, País esse que não consigo, já desisti mesmo de procurar, vislumbrar.

Não é possível conseguirmos suportar por muito mais tempo os sacrifícios que este "Pacheco" que nos governa e nos lança como aviso que ainda não se acabaram esses sacrifícios, a falta de respeito pela democracia participativa onde se inclui sem a menor dúvida o respeito pela Constituição Portuguesa e os órgãos de fiscalização da mesmo, assim como os diferentes partidos da oposição que proposta após proposta as vêm sistematicamente rejeitadas, não é nem deve ser por mais tempo imposta como se de uma ditadura se tratasse o regime em que vivemos.

Começa a ser altura de o País organizar um novo "reviralhos" para que a democracia, tal como em 1926, seja reestabelecida e deitemos borda fora estes neoliberais que nos governam como se de piratas se tratassem.

É bom de ver que a "Luta" continua.

Fiquem bem.