quinta-feira, novembro 01, 2007

O Eurocético no "país de Sócrates" ....

Em dia de "finados" deu-me para escrever sobre o PROJECTO DE
TRATADO QUE ALTERA O TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA E O TRATADO QUE INSTITUI A COMUNIDADE EUROPEIA
, que mais parece ir "finar" com a União Europeia, por provocar nos cidadãos dúvidas quanto ao fim que pretendem atingir os políticos. Tudo leva a crer que a imposição é o fim a alcançar quando não põem a REFERENDO causas tão importantes como a de pertencemos todos a uma UNIÃO de Países.
Diz Vital Moreira no seu blog "Causa Nossa", e foi criticado por Pacheco Pereira quem diria, que o Tratado de Lisboa é de difícil leitura, e que tem dúvidas se o comum do cidadão o consegue ler para além da segunda página.
Pois, talvez fosse a altura de pormos muitos dos cidadãos deste "país de Sócrates" a ler se estes e outros assuntos fossem debatidos nos meios de fácil acesso, como o são os meios de audiovisual, TV´s, em lugar de colocarmos na RTP em horário nobre temas da "treta" e quando o pessoal trabalhador vai para a cama aparecer com temas de grande interesse.
Bom ...., se não conseguirmos que a televisão pública deixe de fazer concorrência ás televisões privadas apresentando telenovelas "cor de rosa" onde tudo vai bem, como no imaginário do "nosso Primeiro, José Sócrates, tal como acontecia no tempo de Salazar e Caetano, onde se escondia a guerra, a fome, a pobreza, a livre expressão de falarmos nos era quarteada, e muitos outros direitos nos eram proibidos.
Sempre podemos tomar por exemplo para darmos a conhecer o Tratado de Lisboa ás populações deste país, que privadas do seu maior direito que é o de terem um nível de vida idêntico aos dos países do resto da União Europeia como nos foi prometido por dirigentes do PS e do PSD quando da decisão da adesão do país á UE, não terão grandes disponibilidades de acesso á Internet ou mesmo aos jornais e revistas onde se fazem comentários ao assunto.
Podemos tomar como exemplo a feitura de livros como este

ou se não gostarem do tema por ainda ser "tabu" para direita deste "país de Sócrates", quem está lembrado das aulas de sexologia das nossas escolas, sempre podemos dar a conhecer o Tratado de Lisboa da forma como foi dado a conhecer ás crianças o"Constituição da Republica Portuguesa".

Mas ao lermos o blog de Vital Moreira podemos ai sim aprender alguma coisa sobre este tratado,Causa Nossa, num post intitulado O Tratado de Lisboa e ficamos a saber que

"Com anos de atraso e grande prejuízo para a UE, o Tratado Reformador veio resolver o impasse institucional que vinha desde os anos 90 e que o Tratado de Nice (2000) não resolveu."

e mais "

O Tratado de Lisboa constitui um grande ganho para os cidadãos europeus, para os Estados-membros (incluindo Portugal, obviamente), para a Europa e para o mundo."

mais ficamos com a ideia de que para o Constitucionalista Vital Moreira isto tudo é bom demais, mas nós não notamos nada Senhor Doutor, continuamos a ter desempregados, cerca de 500 mil, temos cerca de 30 mil pessoas que comem e bebem porque ainda resta um subsidiuzinho da Segurança Social, ver A pobreza no "país de Sócrates" ...... ou ficamos a saber que a população não está contente com a forma como é tratada pelos governos patrocinados pelos partidos do centro, PS e PSD, onde as ideologias se confundem com a actuação a destes governantes.

É só ver o descontentamento dos portugueses nas ruas de Lisboa, Parque das Nações, quando da assinatura do acordo da "flexisegurança",200 mil nas ruas de Lisboa em protesto é muita gente, onde poderiam estar muitos mais se as liberdades estivessem garantidas, onde o "papão" do comunismo é lançado pelo "nosso Primeiro", José Sócrates, mais parecendo um bom aluno do passado, onde o estigma da falta de dinheiro não pairasse nos ordenados de miséria que este Governo nos está a proporcionar, e muitas outras liberdades como a sindical ou mesmo a promiscuidade dos sindicatos da UGT com os partidos do centro, PSD e PS, e assim de luta em luta lá vamos caminhando.

Mas se lermos o Tratado com atenção encontramos coisas do tempo do inicio do século XX, como seja o facto de permitir algo que foi á muito abolido por Portugal, O Tratado Reformador permite afinal a pena de morte nalgumas circunstâncias (tempo de guerra), ora isto contradiz a Carta dos Direitos Fundamentais no seu artigo 2.º onde: "Ninguém pode ser condenado à pena de morte, nem executado.", então em que ficamos estamos a andar para trás? estamos aqui estamos com a escravatura de novo na posse dos negreiros habituais como o foram os ingleses, os espanhóis, os holandeses e nós próprios, os portugueses, está bem agora será a exploração não do café ou das roças na América, mas a das "novas tecnologias" do "nosso Primeiro", José Sócrates, sim eu também sei que anda por ai um pessoal estranho a escutar segundo parece o próprio Procurador, e se o escutam a ele também estou em perigo porque sempre podem ler isto que escrevo na NET, mas sempre dá menos trabalho.
Fiquem bem.

1 Comments:

At 2:47 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Eu, ignorante, me confesso. Do tratado apenas conheço o nome. Ouvi dizer que pode pôr em risco o direito dos portugueses decidirem por si próprios. Ouvi dizer que a U E vai passar a ter mais poderes, bla, bla, bla. Mas o que é bom, que é explicar tim-tim, por tim-tim, em que consiste verdadeiramente o tratado, parece que ainda não apareceu ninguém com "tintins" para o fazer.
É claro que deve ser o documento enorme e cheio de expressões técnicas que a maior parte dos cidadãos não entende nem tem pachorra para ouvir. E em programas como o da Fátima Campos Ferreira (Prós e Contras), que leva uma hora e meia a discutir se a guerra deveria chamar-se colonial ou do ultramar (eheheh) é impensável um esclarecimento que toda a gente perceba. Por isso, se calhar o Sócrates é que tem razão. Até porque ele bem sabe em que estado está a educação e que com a iliteracia dos portugueses, se calhar não vale a pena perder tempo com explicações… mas que eu gostava de saber, ai isso gostava. E depois gostava de poder decidir. Por que esta coisa de uns porem lá esta cambada e depois termos de aceitar todos a trampa que eles aprovam, não acho que seja correcto.
Abraço.

 

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