terça-feira, novembro 01, 2011

Será o fim do euro?

A Europa dos ricos, Alemanha e França, talvez a Itália também, estão em pânico, e porquê? pergunta o português menos atento aquele que costuma enterrar a cabeça na areia mesmo que esteja a escaldar, a razão é simples, "O primeiro-ministro grego, Georges Papandréou, anunciou hoje que vai realizar um referendo na Grécia e uma moção de confiança no Parlamento sobre o acordo com Bruxelas." isso mesmo dar voz ao povo que á meses protesta nas ruas contra as medidas de austeridade impostas pelos "agiotas" disfarçados de credores honestos, os mesmos que (franceses e Alemães) venderam á Grécia barcos, submarinos e aviões de guerra, e os bancos que emprestaram rios de dinheiro que agora cobram a juros "colossalmente" elevados, digo "colossal" porque é uma palavra que o "nosso Pacheco" gosta de utilizar para determinar quantidades difíceis de explicar, são aforismos criados por ele.
Os países ricos da Europa têm de uma vez por todas que ajudar não significa ingerência nos países que recebem auxilio, "Na última quinta-feira, os dirigentes europeus chegaram a acordo com a banca para abater uma parte da dívida grega detida pelos bancos credores do país. Em causa está a renúncia a 50% das dívidas à banca privada, o que se traduz em 100 mil milhões de euros num total de endividamento público de 350 mil milhões.
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Atenas já indicou que no seguimento do acordo assinado na última quinta-feira, os membros da troika passarão a ficar permanentemente no país. A dívida grega ascende a 350 mil milhões de euros, o que corresponde a 160% do produto interno bruto (PIB). O acordo estabelece que este montante terá de descer para 120% do PIB até 2020.
Que se poderia esperar de uma decisão autista destas? nada de bom ....
As fracturas, talvez uma das ideias dos dois políticos com maior preponderância nas decisões sobre o fim do euro, Merkel e Sarkozi, fosse a divisão do povo grego, já começaram dentro do próprio partido socialista grego “O país está ameaçado de falência imediata. Peço (...) a formação de um governo de salvação nacional que garanta o plano europeu” de apoio à Grécia decidido a semana passada, disse Vasso Papandréou, mostrando-se contra a decisão do primeiro-ministro Georges Papandréou se submeter o acordo entre a União Europeia e a Grécia a referendo.

O dia de hoje fica também marcado pelo abandono do grupo parlamentar socialista de uma deputada em protesto contra a realização de um referendo sobre a ajuda da União Europeia à Grécia, anunciou a televisão pública Net.

A saída de Milena Apostolaki deixa o primeiro-ministro grego, George Papandreou, com uma maioria de apenas dois deputados. Os socialistas passam a 152 deputados em 300 no parlamento grego.
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Mas os dirigentes europeus continuam sem conseguir compreender o que é ajudar e a imposição das ajudas, em suma não compreendem os anseios da população europeia, e muito menos a dos países menos desenvolvidos graças á forma como destruíram os aparelhos produtivos desses países, nomeadamente Portugal, Irlanda e Grecia, e a que podemos associar Espanha e Itália, e mais uma vez decidem impor pela força as suas ideias "A chanceler alemã Angela Merkel e o Presidente francês Nicolas Sarkozy declararam-se hoje “determinados” em fazer aplicar o plano de resgate à Grécia, ameaçado pelo anúncio-surpresa do primeiro-ministro grego Georges Papandréou de submeter as medidas de austeridade impostas à Grécia a um referendo, anunciou a Presidência francesa."
E que se passa aqui pelo burgo do "nosso Pacheco", fora as propostas já conhecidas do governo e do "pachequinho" Ministro da Economia, nomeadamente a redução dos feriados e o aumento de 1/2 hora diária de trabalho, como se tal medida substituísse as produções que não existem, onde está a agricultura, as pescas, a industria do vestuário e do calçado, a metalomecânica ou a naval ..... veio a Confederação do Comercio e Serviços através do seu presidente, Vieira Lopes, propor a redução de dias de férias junto com a redução dos feriados e o encostar dos feriados aos fins-de-semana, talvez um dia destes tenhamos o Natal ao dia 22 ou o fim do ano no dia 3 de Janeiro, o 25 de Abril no dia 27, etc, coisas de gente "cinzenta" com pouca coisa na cabeça a não ser cifrões, bem podiam pedir autorização para estarem abertos 365 dias por ano, ideia minha que se contrapões ás dos sindicatos, já que poderia dar emprego a muita gente que tanto lhes faz ser ao Domingo como á semana já que estão no desemprego ou já nem ai estão. Mas vejamos o que este senhor propõe "O presidente da Confederação do Comércio e Serviços, Vieira Lopes, defendeu hoje que a proposta do Governo de aumento do horário de trabalho "devia ser alterada". Para a CCP, a solução poderia passar por "dez dias a mais por ano, jogando com três dias de férias e quatro feriados", em substituição do aumento do horário de trabalho semanal.
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"Seria uma medida muito mais universal, na medida em que esta alteração só interessa aos sectores de mão de obra intensiva", argumentou Vieira Lopes.
M
as o mais alienado é o "pachequinho" Álvaro Santos Pereira que não parece viver neste país, talvez pense ainda estar no Canadá, Apesar da contestação dos sindicatos, expressa no final do encontro que se realizou hoje de manhã, o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, afirmou aos jornalistas que as confederações acolheram com interesse a proposta do Executivo.

Álvaro Santos Pereira garantiu que a preocupação do Governo se prende com "a competitividade das empresas e da economia" numa altura de dificuldades financeiras. Lançou ainda um apelo aos parceiros sociais para que se deixem de "guerrinha" e enveredem pelo diálogo.

O ministro garantiu, todavia, que esta medida "é excepcional e só vigorará durante o período de vigência da ajuda financeira a Portugal".
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Curtam este pânico que os especuladores estão a viver.
Fiquem bem.