Um dia de grande luta ...
Hoje foi um dia cheio de notícias contraditórias entre os discursos de Passos Coelho e a conferencia de imprensa de Gaspar, que terminou numa grande jornada de luta a nível nacional convocada pela CGTP.
Mas, vamos começar por ver o que disse o nosso Pacheco mor.
Para Passos Coelho o País já ultrapassou o momento em que, por selecção natural, faliram as empresas mais fracas restando somente as mais economicamente fortes. “Esta selecção natural das empresas que podem melhor sobreviver está feita”, disse.
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Se analisarmos bem este parágrafo conseguimos ver a forma ideológica com o Governo de Passos Coelho e Gaspar engendraram a forma neoliberal de empobrecerem o Povo para abrir caminho aos grandes grupos nacionais e internacionais de conseguirem mão de obra barata e sem concorrência quer a nível dos trabalhadores menos qualificados quer dos mais qualificados.
"Estamos naquele momento em que os portugueses devem estar confiantes de que o Governo não exigirá mais do que aquilo que é necessário para que se cumpram os objetivos, sem que a corda que está esticada possa vir a partir. Temos essa preocupação. Não serviria de nada para futuro se essa corda fosse partida", afirmou hoje o primeiro-ministro durante um debate do PSD/Porto.
Quem acredita nestas palavras?
E que disse Gaspar.
Vítor Gaspar e Carlos Moedas não estão a conseguir chegar aos quatro mil milhões de cortes na despesa do Estado exigidos pela troika e vão pedir mais tempo para concretizar a proposta. Além disso, querem que os cortes se distribuam pelos três anos e não por dois, como ainda está em cima da mesa.
Porreiro pá!| lá vão os pensionistas e os trabalhadores do estado pagar a factura.
Mas vamos mostrar a grande jornada de luta que hoje percorreu o, País, nomeadamente Lisboa.
Um mar de gente a partir do Príncipe Real e a chegar ao Largo do Município para o comício.
Fiquem bem.
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