BOM ANO 2006 .....................
Boa Noite

É um Blog generalista, permitindo-me obter a satisfação de partilhar com os leitores as minhas ideias e opiniões, e intervir comentando o que nos rodeia.
Boa Noite
Que melhor para falarmos do Natal do que transcrevendo um poema de António Gedeão
Hoje, pela manhã, fui dar uma volta pela Vila Velha, em Sintra.
Foi à 30 anos, 17 de Agosto de 1976, que Timor
foi invadido por tropas indonésia, tendo provocado o genocídio do povo “maubere”.
A independência só foi alcançada em 20 de Maio de 2002
Após uma dura luta feita pela guerrilha timorense, pela ONU e pela diplomacia portuguesa e timorense.
E perguntam os leitores o porquê de só agora escrever sobre esta efeméride?
Pois …
Um senhor chamado Jamsheed Marker , diplomata Paquistanês, que foi o representante pessoal do secretário geral das Nações Unidas para Timor-Leste, acaba de publicar um livro sobre os últimos dias sombrios da ocupação Indonésia:
East Timor – Memoir of the Negotiations for Independence ( Timor-Leste – Uma Memória das Negociações para a Independência)
Da minha janela virada para "O Monte da Lua" espero que o pôr-do-sol de cada país oprimido seja o renascer de um novo dia de LIBERDADE.
novembro 20, 2005
Ando em maré de encontros factuais com figuras emblemáticas
Hoje foi com ................. O mar estava um espanto, mar chão, muita areia na hoje enorme praia das Azenhas do Mar, inclusivé a piscina oceânica estava cheia de areia.
No caminho passei pela praia das Maçãs e da Grande, continua cheia de gente ......
Depois de uma passagem estratégiica pela feira de Almoçageme foi o regresso a casa para almoçar
Até amanhã
outubro 22, 2005
Um dia de protesto .................
Boa Noite
Até os estão contra esta
no meio desta
Então não foi que em 20 de Outubro de 2005 conseguimos ter um dia de
Março e, assim, podermos tentar dar outro sentido á vida com um provérbio Fazia anos que não ia a uma manifestação contra o poder instituido,
que tudo tem feito para anular as diferenças, mas nunca para melhor .................
E lá fomos nós pela rua Alexandre Herculano em direcção ao Largo do Rato
metemos pela Rua de S. Bento
e finalmente chegamos a S. Bento
Lá encontramos alguns deputados que vieram receber os manifestantes.
Lá estava a figura simpática da deputada Odete. Depois lá vieram os discursos inflamados contra a governação.
Por fim foi a desmobilização com a ideia de termos cumprido com o nosso dever cívico de pedermos protestar em liberdade
Um direito adquirido com a implantação da democracia.
Até um dia destes ..........
outubro 16, 2005
PESCA DE ARRASTO COM GANCHORRA
A Ganchorra é uma arte de arrasto, rebocada manualmente junto á costa na maré baixa, ou rebocada por uma embarcação, destinada á captura de moluscos bivalves. É composta por uma armação metálica dotada de um pente de dentes na parte inferior à qual está ligado um saco de rede.
A pesca com ganchorra pratica-se de norte a sul, no zona sul do país pratica-se entre Vila Real de S. António a Sagres, utilizando:
O arrasto de cintura ou arrasto de cinta é uma draga manual, utilizada em zonas de areia, na maré baixa, constituída por um cabo de madeira, uma cinta e uma armação em ferro, com uma pá na parte inferior, a qual possui um saco de rede;
O arrasto de mão ou arquim que é composto por uma vara de madeira e por um aro de arame, que tem entralhado um cone em rede. É utilizado nos bancos de areia durante a maré baixa, a partir da praia.
O arrasto de popa ou Vara que é uma arte de arrasto pelo fundo, rebocado com uma embarcação. É constituído por uma estrutura formada por dois patins metálicos ligados a uma vara de madeira ou de ferro, a qual tem entralhado um saco de rede; Esta arte de arrasto está devidamente regulamentada por vários decretos:
Decreto Regulamentar n.º 43/87 de 17-07-1987,
Decreto Regulamentar n.º 45/87 de 17-07-1987,
CAPITULO VIII
Pesca com ganchorra
Artigo 33.º
Definição da arte
1. Entende-se por ganchorra uma arte de arrastar, destinada à captura de moluscos bivalves, constituída por uma armação metálica com um pente de dentes ou com um varão ou tubo cilíndrico na parte inferior, à qual está ligado um saco de rede que serve para a recolha dos bivalves.
2. A ganchorra poderá ser promovido com uma grelha de barra paralelas soldadas à parte inferior da armação e dirigida ao interior do saco
Na legislação que regulamenta a área e limites de pesca, onde se exercer a pesca de bivalves, podemos ver os limites de profundidade e a distância da costa onde se pode pescar.Portaria n.º 149/92 de 10 de Março,
Artigo 5.º
Limites interiores das zonas de operação
Os limites interiores das zonas de operação referida no artigo anterior são definidos pelo batimétro dos 3 metros na baixa-mar, dos 4,5 metros na meia-maré e dos 6 metros na praia-mar.Portaria n.º 1102-E de 2000, de 22-11-2000,
Artigo 12.º,
Limites interiores das zonas de operação
1. O exercício da pesca com ganchorra rebocada por embarcação só é permitido em profundidades superiores a 2,5 metros.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a pesca com ganchorra rebocada por embarcação não pode ser exercida a menos de 300 metros da linha de costa em áreas concessionadas, durante a época balnear. No campo ambiental temos que o uso da ganchorra, ou qualquer outra arte de arrasto, quando arrastado pelo fundo, destrói os habitats das espécies bentónicas, afectando também a produtividade das outras espécies. Os habitats costeiros são um local fértil e propicio ao acasalamento, reprodução e crescimento de muitas espécies de espécies de peixes e bivalves.
Ao destruirmos os habitats costeiros, destruímos uma das maiores fontes de peixes que consumimos.
As ganchorras, as redes de arrasto e equipamentos semelhantes são os grandes responsáveis pela destruição que se verifica em praticamente todas as zonas pesqueiras, matando, esmagando, enterrando ou expondo aos predadores as criaturas marinhas que ai vivem.
Não existem sítios a salvo de técnicas de pesca destrutivas, como o arrasto
Desta arte dei realce ao nível legislativo, transcrevendo os pontos que considerei de maior relevo, por em minha análise considerar o que não é cumprido pelos pescadores profissionais, em relação ás distâncias da linha de costa. Mesmo a nível ambiental. No fim do verão de 2004, escrevi uma crónica de férias, em que expunha que durante a minha estadia na região de Tavira, durante as visitas diárias á praia da Manta Rota, tinha constatado que a recolha de bivalves através do arrasto me parecia não estar a ser praticada dentro da legalidade, por a distância do arrasto em relação á costa, quanto a mim, não estar a ser cumprida. Após ler a legislação fico mais convencido de que tinha e, tenho razão, claro que não posso provar porque não fiz qualquer medição, a não ser o cálculo feito à vista na minha perspectiva visual.
Todos nós pescadores de lazer, temos visto que em muitas ocasiões os diferentes barcos de pesca estão tão próximo da costa que duvidamos da sua própria segurança, e por isso muitas vezes encalham pondo em risco as vidas dos pescadores profissionais e dos profissionais que têm de fazer o salvamento, tal como todos os anos vem noticiado nos nossos órgãos de comunicação social.
Ainda ontem foi noticiado que um barco de pesca, Caismar, encalhou na praia da Peralta na Lourinhã
http://www.pescador.online.pt/spot.php?pesqueiro=55&id=884&PHPSESSID=887e7acec64c6ee4daa7db1c50a0c6dd
Constatei, e tive a confirmação numa noticia do Jornal do Algarve, http://www.jornaldoalgarve.pt/artigos.asp?varNumero=2007, que para algumas destas artes utilizadas a partir da própria praia, nomeadamente, na arte do arquim. Que todos os anos se vêm na maré-vazia realizar este trabalho.