Aminetu Haidar, destacada defensora da resistência pacífica no Sara Ocidental
Boas
Não podia deixar de vir aqui reforçar as notícias que li hoje sobre, Aminetu Haidar, destacada defensora da resistência pacífica no Sara Ocidental que se encontra em greve de fome no aeroporto de Lanzarote:
A ex-presa política saraui viajava desde Nova Iorque, onde recebera o Prémio da Coragem Civil 2009 concedido da Fundação John Train, quando, no aeroporto de El Aiun, a capital do Sara Ocidental, foi detida pelas forças marroquinas, que ocupam o território. Interrogada durante horas, recusou-se, diz Marrocos, a declarar-se "marroquina", sendo expulsa para as Canárias, sem passaporte nem telemóvel.
E é com países como Marrocos, onde a falta de democracia é sobejamente conhecida, onde as perseguições politicas são mais que muitas, que o "país de Sócrates" e o de "senhor Zapatero" têm relacionamentos económicos, militares e marítimos, ainda esta semana vinha na revista Visão uma noticia sobre manobras militares entre a Espanha, Portugal e Marrocos para o combate ao tráfego de clandestinos, que procuram fugir á miséria a que os povos do velho continente os votou após os ter explorado colonialmente.
Podemos dizer que ainda existe colonialismo no norte de África pois após a Espanha ter abandonado o Sara Ocidental, Marrocos com a conivência da antiga potencia colonizadora anexou este território.
Mas voltemos á notícia que através destes actos de propotencia sempre vão trazendo aos nossos olhos a realidade. As manifestações das organizações não governamentais começam a movimentar-se:
Decenas de personas se concentrarion frente a la Delegación del Gobierno de Cantabria para pedir al Ejecutivo español que solucione la situación de la activista saharaui Aminatu Haidar, que desde el sábado se encuentra en el aeropuerto de Lanzarote, tras ser expulsada de Marruecos.
Durante el acto, los asistentes, que portaban banderas saharauis leyeron el escrito que entregaron el pasado miércoles a Agustín Ibáñez, delegado del Gobierno para que trasladase sus peticiones al presidente del Gobierno en España José Luis Rodríguez Zapatero.
El acto fue organizado por Cantabria por el Sahara.
E é com países como Marrocos, onde a falta de democracia é sobejamente conhecida, onde as perseguições politicas são mais que muitas, que o "país de Sócrates" e o de "senhor Zapatero" têm relacionamentos económicos, militares e marítimos, ainda esta semana vinha na revista Visão uma noticia sobre manobras militares entre a Espanha, Portugal e Marrocos para o combate ao tráfego de clandestinos, que procuram fugir á miséria a que os povos do velho continente os votou após os ter explorado colonialmente.
Podemos dizer que ainda existe colonialismo no norte de África pois após a Espanha ter abandonado o Sara Ocidental, Marrocos com a conivência da antiga potencia colonizadora anexou este território.
Mas voltemos á notícia que através destes actos de propotencia sempre vão trazendo aos nossos olhos a realidade. As manifestações das organizações não governamentais começam a movimentar-se:
Decenas de personas se concentrarion frente a la Delegación del Gobierno de Cantabria para pedir al Ejecutivo español que solucione la situación de la activista saharaui Aminatu Haidar, que desde el sábado se encuentra en el aeropuerto de Lanzarote, tras ser expulsada de Marruecos.
Durante el acto, los asistentes, que portaban banderas saharauis leyeron el escrito que entregaron el pasado miércoles a Agustín Ibáñez, delegado del Gobierno para que trasladase sus peticiones al presidente del Gobierno en España José Luis Rodríguez Zapatero.
El acto fue organizado por Cantabria por el Sahara.
E onde param as declarações dos governantes dos países da península, em lado nenhum, estão calados ou só dizem inverdades.
Em Lanzarote, recusou baixar do avião durante 20 minutos, até ser forçada pelos agentes espanhóis, apesar de não ter passaporte. Em declarações ao "El País", a activista acusa as autoridades espanholas de cumplicidade com Marrocos. Acusou o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros de estar ao corrente de tudo e disse que quando a polícia a instou a baixar do avião já havia uma autorização de residência preparada. Em declarações à Cadena SER, o ministro Miguel Ángel Moratinos disse que Madrid "facilitou a sua chegada para oferecer-lhe tratamento médico".
Em Lanzarote, recusou baixar do avião durante 20 minutos, até ser forçada pelos agentes espanhóis, apesar de não ter passaporte. Em declarações ao "El País", a activista acusa as autoridades espanholas de cumplicidade com Marrocos. Acusou o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros de estar ao corrente de tudo e disse que quando a polícia a instou a baixar do avião já havia uma autorização de residência preparada. Em declarações à Cadena SER, o ministro Miguel Ángel Moratinos disse que Madrid "facilitou a sua chegada para oferecer-lhe tratamento médico".
E que é Aminetu Haidar ? "Conhecida como a Gandhi saraui, devido à determinação com que defende a utilização da arma da desobediência cívica contra a ocupação marroquina do Sara Ocidental -, Aminetu foi, em 1987, um dos 700 manifestantes detidos por participar numa manifestação pacífica em que se reclamava o referendo de autodeterminação. Foi dada como "desaparecida", não tendo sido apresentada a tribunal nem confirmada a sua prisão. Até 1991, permanecem em centros de detenção secretos, juntamente com outras 17 mulheres sarauis, sendo sujeita a diversas formas de tortura. Foi libertada em 2005."
Os jogos de interesses não escolhem nem amigos nem inimigos, como vemos pelo arrastar de uma situação de colonialismo no século XXI, onde os direitos dos povos são suplantados pelos interesses capitalistas dos países chamados de democratas.
VIVA A LIBERDADE DOS POVOS E DOS HOMENS.
Foi para isso que há 35 anos se deu voz ao povo com o 25 de Abril.
Só assim podemos estar aqui a escrever sem que nos venham bater á porta policias do estado.
LIBERDADE PARA O POVOS SAURAUI E OS MUITOS POVOS OPRIMIDOS PELO MUNDO FORA.