domingo, fevereiro 17, 2013

Mais um ataque aos Funcionários Públicos e aos pensionistas ...

Já se vinha falando á algum tempo que seriam os Funcionários Públicos e aos pensionistas a arcarem com os custos de mais uma medida para baixar o défice, estou a falar-vos dos 4 mil milhões que o governo tem de reduzir para alcançar o défice ajustado com a troika.
Ora o que este governo neoliberal está equacionar são cortes permanentes nas reformas dos pensionistas.

O Ministério das Finanças está a estudar a hipótese de tornar definitivos os cortes aplicados este ano às pensões de reforma. O projecto no entanto, só avançará se o Tribunal Constitucional avalizar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade, que permitiu a redução das reformas acima dos 1350 euros. 
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e rescisões na Função Pública.

Na mesma avaliação, o Governo também irá propor, acrescenta o Expresso, um programa de rescisões por mútuo acordo na Função Pública. Apesar de terem saído, em 2012, mais de 28 mil funcionários do Estado (perceba como aqui), as Finanças querem mais. Para isso, Vítor Gaspar deverá propor à troika que estas rescisões sejam financiadas pelo fundo de pensões do Banco de Portugal.

E o que estes governantes neoliberais estão a pensar fazer para além do que já fizeram só foi feito em países em que a ditadura da maioria se sobrepunha á democracia, quer essa ditadura fosse ou não totalitária, lembremos o que se passou em Inglaterra no tempo da Sr. Thatcher ou no Chile de Pinochet, assessorado por Milton Friedman, neoliberal criador da Escola de Chicago, podemos considerar que o Governo de Thatcher era uma ditadura da maioria, tal como se passa com o Governo do PSD/CDS.

É sempre bom relembrar.

Na Europa e nos EUA.


Na prática, estes governos neoliberais tomaram medidas como no governo Thatcher, redução da emissão monetária, elevação da taxa de juro, redução dos impostos sobre rendimentos altos, retirou o controle do fluxo financeiro, aumentou a taxa de desemprego, nova legislação sindical e corte nos gastos sociais; no governo Reagan, reduziram-se os impostos em favor dos abastados, aumentaram-se as taxas de juros e ampliou-se o orçamento público para atender a competição militar.

Na América do Sul.

Na América do Sul, dentre os países que aplicaram o neoliberalismo nestas duas últimas décadas, três se destacaram:
a Argentina, o México e o Peru. 
Dentro deste contexto, Perry (1996) comenta: 
a) somente os governos autoritários podem impor o êxito político dos neoliberais na América Latina;
b) o neoliberalismo fracassou quanto à questão da revitalização econômica; 
c) e que seu sucesso só ocorreu nas áreas política e ideológica e sociais, aumentando paradoxalmente as desigualdades;
d) o neoliberalismo alcançou um êxito maior do que o previsto pelos seus autores;
e) e que qualquer análise atual do neoliberalismo é provisório, pois este movimento tem apenas quinze anos nos países mais ricos.

Podemos assim acreditar que se estas politicas não forem travadas nos irá acontecer o mesmo que no século passado aconteceu nestes países, e o atraso no NOSSO BEM ESTAR irá ter um retrocesso catastrófico. 

Como ponto final deixar-vos uma nota sobre a contestação dentro do próprio PSD, e a forma algo autista como o Primeiro-Ministro tentou desviar-se do interpelante.

Exclusivo TVI: militante do PSD diz a Passos que «está a enterrar o país»

Para reflectir.
Fiquem bem.