sexta-feira, maio 03, 2013

O “Documento de Estratégia Orçamental (DEO)" não dá!

Bom dia.

Da esquerda á direita todos dizem que o Gaspar devia estar numa reserva de asnos. O tal ministro das finanças, Victor Gaspar, que em resposta á deputada do Bloco de Esquerda, Ana Drago, afirmou que não havia sido eleito, mas então que faz ele num governo sufragado pelos portugueses, eu bem sei que começando pelo primeiro-ministro, Passos Coelho, é difícil que falem verdade de cada vez que abrem a boca para dizerem alguma coisa.


Ora bem, o nosso ministro não eleito apresentou na Assembleia da Republica um documento intitulado Documento de Estratégia Orçamental (DEO) 2013-2017" que ao que os economistas portugueses da direita á esquerda consideram mais uma aberração Ideológico do Gaspar.

Senão vejamos o que dois economistas aqui do nosso burgo acham do assunto, o primeiro, a antiga deputada e presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite.


"Manuela Ferreira Leite classificou nesta quinta-feira o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) 2014-2017 do Governo como “histórias para contar aos netos” e afirmou que as políticas que estão a ser seguidas pelo Executivo conduzem a “um verdadeiro desastre”.
No seu habitual comentário no programa Política Mesmo, na TVI24, a antiga presidente do PSD voltou a tecer duras críticas ao Governo e em especial ao ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
Classificando o documento do Governo como sendo de natureza teórica, Ferreira Leite diz que foi feito de acordo “com os objectivos que a troikaimpôs” e, depois, “construíram-se os indicadores de forma a encaixar” naqueles objectivos. “Foi um exercício feito de pernas-para-o-ar.”"
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Do outro lado do espectro politico, Octávio Teixeira, antigo deputado e presidente do grupo parlamentar do PCP.

“Não há qualquer forma de conciliar um qualquer crescimento com um aumento significativo da austeridade sobre as pessoas e sobre a economia”, acrescenta Octávio Teixeira, sublinhando que a austeridade verifica-se não só com as medidas de redução de despesa, mas também com o aumento da carga fiscal.
O economista refere que o anúncio da descida do IRC significa que vão ser os cidadãos a pagar sozinhos todo o aumento dos impostos, reduzindo o seu poder de compra. “Reduz-se o rendimento das pessoas, e, em consequência, o seu consumo, com efeitos negativos na produção das empresas e no crescimento económico”, alerta.
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O Povo português, pelo que se vê nas ruas do país em manifestações orgânicas e inorgânicas, cada vez vem subindo  do protesto e em maior número á medida que o tempo de permanência destes senhores no poder se vai perpetuando, sem verem que o empobrecimento do Povo com medidas sempre mais graves, onde não se vê a economia crescer, só diminui, já com todas as partes contra, patrões e trabalhadores.

E aquele asno ainda tem o desplante de vir dizer que não foi eleito, como se isso fosse uma forma de desculpa para impor ao Povo as suas medidas ideológicas neoliberais, mas tem de se lhe dizer que ele está no governo do PSD/CDS eleito pelos Portugueses, e trabalha para os portugueses e não para os nossos credores.

Fiquem bem..