quinta-feira, abril 04, 2013

Relvas foi estudar, finalmente ...

Boa noite!

Finalmente Dr. Relvas fez o que muita gente, incluindo eu, pediu, abandonou a vida governativa. 

É pá e qual era a pressa? E como vamos viver os dias de manifestação onde escrevíamos todos os impropérios contra o Governo, onde o Relvas era figura de grande destaque, escreviam nos cartazes "VAI ESTUDAR RELVAS", "DEMITE-TE RELVAS", "IMIGRA RELVAS" etc, como vai ser as manifestações se o Álvaro ou o Gaspar fazem o mesmo? e o Passos? é pá vai ser mesmo uma grande "noia" ... 


Mas é claro que os portugueses estão é mesmo á espera da felicidade total, diria mesmo do paraiso, e que é que os portugueses esperam mesmo? é claro como a água .... que esta cambada de neoliberais siga o caminho de Dr. Relvas até que o tal Crato, que não é prior mas ministro da educação, lhe retire a licenciatura, bem o ministério já disse que ele  Nuno não pode fazer tal coisa, ainda não sabemos se é por ter alguma amizade pelo tal Dr. que já foi, ou +ela Lusófona, mas que tem esperança que o tribunal o faça ...

"O gabinete do primeiro-ministro acaba de confirmar que o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, apresentou a sua demissão ao primeiro-ministro. O PÚBLICO confirmou que o ministro da Educação vai anular a licenciatura do agora ex-ministro.
(...........)Relvas estaria disponível para deixar o Governo, mas terá pedido que a sua saída aconteça de uma forma isolada, sem integrar qualquer remodelação governamental, que tem vindo a ser reclamada pelo CDS, mas também por algumas figuras do PSD[Fotogaleria: A queda de um ministro incómodo]"
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Levou tem a tomar a decisão, talvez as pressões que têm vindo de dentro do próprio governo, PSD e CDS, e que demonstra que a coesão destes não é aquela que procuram transparecer.

Voltemos ao Dr. Relvas, sabemos que os portugueses têm a obsessão dos Dres,  Dr. para aqui, Dr. para ali, todos têm de ser Dr., costuma-se dizer que "um burro carregado de livros é um Dr." e por vezes este dito popular têm razão de ser.

Num artigo de Camilo Lourenço, em que fala do facto de John Major não ter licenciatura, e que isso não o i,pediu de ser Primeiro-Ministro de Inglaterra.

"Nos anos 90, entrevistei John Major a poucas semanas de passar do n.º 11 para o n.º 10 de Downing Street. No final perguntei se era verdade que tinha sido "college drop-out". Disse-me que sim, mas que não se orgulhava disso. E que encorajava os jovens a completarem a formação académica. Explicou-me, quando perguntei porque não tinha voltado à faculdade, que tinha optado pela vida empresarial e que a política não lhe deixava muito tempo.
(.................)
Fiquei impressionado. Ali estava um político que teria podido licenciar-se (legalmente, com "créditos" ou outracoisa qualquer), mas escolhera a experiência empresarial para o guiar na política. Lembro-me sempre deste exemplo quando surgem "casos" com os títulos académicos de políticos (Sócrates, Relvas…). Porque não percebo a "fossanga dos canudos". "
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Porreiro pá! Não costumo ser grande fâ deste Camilo Lourenço, mas ás vezes até gosto do que ele escreve.

Fiquem felizes por dizermos pela última vez "bye bye" Dr. Relvas...

Fiquem bem.