Carta ao Sr. Presidente da CMS, Basílo Horta, sobre a queima de lixo de jardinagem
Exmo. Sr. Presidente da CMS, Dr.
Basílio Horta
Numa altura em que decorreu a Conferencia do Clima em Paris, Sintra
encontra-se desde o dia 22 de Novembro sobe a influência de uma queima de lixos
de jardinagem, na N247, Sintra Colares, nomeadamente
ao km 73,5 num terreno particular, ao que parece pertença ou alugado a um
empresário da jardinagem.
Durante este tempo não estive
parado, fiz queixa ás autoridades locais (GNR), por duas vezes, que me
pareceram atuar, já que durante alguns dias deixou de haver fumaça como a que
está a acontecer hoje dia 05/12/2015.
Aos bombeiros, que se deram ao
luxo de me informar que como era um terreno particular nada podiam fazer.
Eu bem sei que os lóbis de
algumas personalidade do concelho são de importância para algumas entidades.
À mais de uma década que venho
protestando perante a CMS e o Ministério do Ambiente, sobre este atentado
ao Ambiente, sem que nada seja feito, ou que eu tenha dado conta disso.
A zona mais afetada consoante a
direção dos ventos, é a Ribeira de Sintra, onde se situa o edificio de Ciência
Viva, que dirão as centenas de visitantes que por lá passam?, mas há dias em
que a fumaça chega a Sintra.
Sr. Presidente penso que não
quererá aceitar que façam de Sintra
Património Mundial numa nova Beijing, claro Pequim em chinês, onde a
população vive permanente na corda bamba da morte, sem que alguém faça algo
para melhorar o nível de poluição atmosférica.
A poluição mata Sr. Presidente,
podemos ver as estatísticas que são documentadas nos médias, “A
poluição do ar causou mais de 6.000 mortes prematuras em Portugal, em 2012, e
no ano seguinte continuavam a registar-se algumas concentrações de poluentes
acima dos limites da União Europeia, segundo a Agência Europeia do Ambiente. (…..)”
, em Sintra Património Mundial, vamos matando os sintrenses com estas queimas.
Mas, podemos dar mais exemplos
sobre a morte provocada pela poluição, “Segundo
os dados no relatório, a AEMA estima que a exposição a outros dos principais
contaminadores, como o ozono troposférico (O3) e o dióxido de nitrogénio
(NO"), causou a morte prematura a, respetivamente, 17.000 e a 75.000
pessoas. (…..)”, mas os serviços de proteção ambiental da CMS têm ou tinham
mesmo meio de dar autorizações para que estas queimadas de lixo de jardinagem sejam
autorizadas.
Que dirão os turistas que ao
passearem por Sintra Património Mundial, se vejam no meio de uma cortina de
fumo, como aconteceu no dia 22 de Novembro, do corrente ano, que mais parecia uma
noite de nevoeiro, mas, com céu limpo.
Como atrás realcei hoje, 05/12/2015,
a fumarola dos desperdícios de lixo de jardinagem voltaram á atividade.
Deixo
aqui o acesso, ás Fotos que documentam a queima de lixo
durante mais de duas semanas num terreno baldio ou não ao KM37,5, da N247.
Sr.
Presidente da CMS, Dr. Basílio Horta, espero que na continuação do seu mandato,
tenha para com Sintra Património Mundial, uma atitude de proteção ambiental que
permita acabar com estes desmandos, há locais específicos para que estes desperdícios
de jardinagem sejam destruídos sem com isso prejudiquem o Ambiente.
Por
último Sr. Presidente quero deixar a deixar bem vincado de que o facto de dar
conhecimento deste e-mail ao Ministério do Ambiente, não quer dizer que vou
apr4sentar queixa da CMS, mas sim, aproveitar para dar conhecimento à entidade
que a nível nacional tutela as “coisas” do bom Ambiente.
Tal
como diz o nosso Povo, matar “dois coelhos” de uma cajadada só, ou seja,
solicitar a duas entidades responsáveis que este crime ecológico para com o
ambiente termine de vez..
Os
meus melhores cumprimentos
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