O ressabiamento da múmia ...
Hoje estava difícil decidir qual o que devia prevalecer no post, para assim, optei pelo discurso do Sr Silva, Cavaco para os amigos (dele) e a tomada de posse do Governo de António Costa.
Mas no final ainda vou comentar algo sobre o 25 de Novembro de à 40 anos.Todos, os que ouviram em direto, eu tive de ouvir em diferido, coisas de gente que tem de trabalhar.
O que mais vincou no discurso do presidente, o mais ressabiado da direita, que tinha o poder de vetar, decretos, tanto da Assembleia como do Governo, e de poder demitir o Governo (só se for por vingança), uns dizem que sim outros que não.
Pode, pode, se pode.
Mas como não pode dissolver a Assembleia, fica tudo em "águas de bacalhau".
António Costa fez um discurso de grande estadista, sem alimentar mais disputas sobre quem deve e não deve governar.
Respondeu ao Presidente da República com a contraposição de que ele pode demitir o Governo, mas de que o Governo no seu trabalho a aferição é feita no parlamento e, ao pelo Presidente da República.
António Costa levou para o Governo um multi-culturalismo invejável para os padrões europeus, vejamos, tem uma ministra oriunda de África, um secretário de Estado cigano e uma secretária de Estado invisual, se isto não é democracia, o que será.
Voltemos agora ao tema de ontem, temos (os que ouviram) ouvido na RDP1 textos e gravações de á 40 anos, hoje foi a vez de ouvir a de Costa Gomes e a de Ramalho Eanes, como já não me lembrava delas, voltei a renovar a ideia de que tanto o Presidente da República, Costa Gomes, como o estratega do golpe de 25 de Novembro de 1975, Ramalho Eanes, foi a de expurgar a sociedade os elementos da esquerda politica, tanto a nível civil como militar.
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