Xenófobia ou ideias fascistas?
O fascismo nasceu em Itália pela mão de Mussolini, o nazismo pela mão de Hitler ...
E que dizer da decisão do Parlamento Dinamarquês em aprovar o confisco dos bens dos refugiados ou puramente migrantes que se deslocam através das fronteiras da UE, fugindo da guerra, da miséria e da fome, ou pura e simplesmente procurando uma vida melhor.
Migrações sempre as houve, e nós portugueses somos fruto disso mesmo, assim como o resto da Europa. Mas, passados 71 anos sobre o holocausto dos judeus, onde os nazis e não só, confiscavam os bens dos judeus, não só dos que iam para os fornos crematórios como os que sobreviviam.
A Dinamarca através de uma proposta do Governo configura uma mesma atitude.
Concordo com Martin Schulz quando diz que não tem o mesmo peso do confisco durante o Holocausto, mas mesmo assim é reprovável e perigoso, este roubo que se avizinha.
No entanto, o maior perigo que a Europa tem neste momento fora as possibilidades de novos ataques suicidas dos jihadistas, é a sua desfragmentação com origem nas politicas xenófobas de países como a Dinamarca, Suíça, na Alemanha a Baviera e Bade-Vurtemberga, a Holanda também cobra a quem foge da guerra e da fome, como se a solidariedade fosse adquirida comercialmente.
Outro perigo é a o medo que desce da pirâmide em que se formaram os Estados, ou seja, o medo já não se situa só na base, ou seja, nas populações, mas sim nos corpos dirigentes, Governo e parlamentos, a que se pode designar de "Politica do medo" ...
As migrações, que pela fuga das guerras, quer pela fuga da miséria e da fome, não se param com muros de rede ou de betão.
Os europeus tanto criticaram o Muro de Berlim que o deitaram a baixo unindo duas Alemanhas diferentes politicamente mas um mesmo Povo, mas as diferenças económicas não melhoraram desde a sua queda.
Por último dizer que os jihadistas que têm cometido atentados bombistas ou outros actos criminosos na Europa, nomeadamente em Paris, foram cometidos por filhos de imigrantes de 2ª e 3ª geração nascidos e criados na Europa, integrados mas marginalizados por politicas de deficiente integração social.
Por último dizer que os jihadistas que têm cometido atentados bombistas ou outros actos criminosos na Europa, nomeadamente em Paris, foram cometidos por filhos de imigrantes de 2ª e 3ª geração nascidos e criados na Europa, integrados mas marginalizados por politicas de deficiente integração social.
Fiquem bem.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home