Os trabalhadores portugueses cumprem mais um dia de contestação contra as ofensivas deste governo do Partido Socialista, governado pelo "nosso Primeiro", José Sócrates.
É um prazer ouvir logo pela manhã os grandes comentadores do RCP, Pedro Adão e Silva e Pedro Marques Lopes, um é do PSD e o outro é do PS, tratarem os trabalhadores portugueses como personagens menores deste jogo do patrão e do empregado, onde os "malandros dos trabalhadores" mais não querem do que dar cabo do . Estes senhores que tenho o prazer de todos os dia, não passam de meros comentadores "ultra-liberais" que mais não preconizam do que um liberalismo social que iria tornar as leis iguais ás que estavam antes do 25 de Abril de 1974.
É pena que para os grandes órgãos de comunicação em Portugal os comentários politico-sociais só tenho interesse os que vêm com "bloco central", PS/PSD, são eles que institucionalizam a bipolarização política no nosso país.
Mas voltemos ao que interessa a "grande contestação" está na rua, a greve com grande ou pequena adesão é sempre marcante no contesto relacional entre trabalhadores, patrões e governo.
Vejamos o que vai dar mais esta jornada de luta.
As notícias são de grandes adesões.
"A greve da administração pública registou uma adesão de 100 por cento nos Hospitais de São José, Curry Cabral, Dona Estefânia, Capuchos e no INEM, revelou a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública em comunicado. A paralisação iniciou-se às 00h00 de hoje e registaram-se também problemas na recolha de lixo e na circulação dos comboios de longo curso e linha de Sintra esta manhã"
As razões para mais esta greve justificam-se pela forte perseguição a que têm sido sujeitos os trabalhadores da Administração Pública e dos trabalhadores em geral pelos últimos governos e nomeadamente este governo do PS.
Somos os trabalhadores que na Europa mais têm perdido em regalias e em poder económico, estamos empobrecidos cada vez mais com estas políticas neo-liberais.
Vejamos o que diz o comunicado do Sindicato da Administração Local (STAL),ver comunicado
Até logo
Voltei (20,00 Horas)
Estou a ouvir mais uma vez os comentários dos comentadores do programa Minuto a Minuto - Politicamente (RCP), continuo incrédulo como se pode comentar, ou aceita-se que comentem, algo sem o menor conhecimento prévio das razões que levaram milhares de trabalhadores a fazerem greve.
Oiçam o som dos comentários desses senhores.
Minuto a Minuto - Politicamente
Com Pedro Adão e Silva e Pedro Marques Lopes
Se estas personalidades "neo-liberais" sectárias se dessem ao trabalho de lerem na própria Internet os comunicados dos sindicatos saberiam que o movimento sindical nunca se descredibilizam, mas sim reforça-se e tudo o que é contra o PS é mau, e seria melhor que os trabalhadores se deixassem segregar pelos patrões, o Sr. Pedro Adão e Silva tem muita razão quando diz que o que hoje se passou não foi uma greve "geral", claro que não "Pedro" foi NACIONAL e isso vem bem realçado nos cartazes e comunicados dos sindicatos, e todos sabemos que em Portugal dificilmente se pode fazer uma "greve geral" porque a UGT, vulgo central sindical do PS, se rebaixa mesmo tendo em conta os muitos protestos dos seus associados.
Por tudo isto deixo um conselho aos comentadores de "meia-tigela", leiam previamente os comunicados dos sindicatos.
Mais não encontro valor nenhum nos comentários destes senhores.
Fiquem bem.
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