E se o Governo despedisse António Borges ...
Bem que o Governo de Passos Coelho podia economizar alguns milhares de euros se tomasse a decisão de prescindir, é mais bonito do que despedir, do assessor António Borges que de pouca valia tem demonstrado para aquilo que o seu vencimento subtrai ao erário público.
E mais uma vez, a propósito de mais uma bacorada de Passos Coelho dita na reunião quinzenal na Assembleia da Republica sobre o não-aumento do ordenado mínimo nacional, como se este valor fosse a demonstração plausível para que os empregadores estrangeiros e nacionais invistam em Portugal, e mais , como se essa baixa fosse aumentar a produtividade das empresas e a diminuição da ressecção, tudo dito como se de uma verdade intrinseca se tratasse.
Mas, logo surgiu o "atirador furtivo" António Borges, o tal que disse que determinados economistas de bom senso não teriam lugar na "sua" universidade como se dele viesse algum ensinamento de qualidade. E que propõe este Pacheco, personagem parda da nossa sociedade neoliberal, pois, ...
"António Borges defendeu nesta quinta-feira que “o ideal era que os salários descessem como aconteceu noutros países como solução imediata para resolver o problema do desemprego"."
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O PS de (in)Seguro ficou logo em polvoroso, e não é para mais, uma "figura credenciada" e austerea com o salário dos outros leva muita gente a imaginar que ele quando se reformar vá integrar os tais "tios" banqueiros e outros afins a integrar os "reformados indignados" que se consideram "roubados" nas suas reformas milionárias.
"O Movimento dos Reformados Indignados (MRI), que apresentará amanhã, terça-feira, em Lisboa, o seu manifesto já juntou aproximadamente 30 mil euros para pagar, nesta fase, as custas com consultores e advogados (Uria Menendez- Proença de Carvalho)."
Este movimento é um ultraje a quem recebe reformas de miséria e tem de ir faz o IRS, ou a quem recebe o salário mínimo nacional que na realidade já não vai nos 485€ mas sim 451€ ...
A subida da contribuição para a segurança social em sete pontos percentuais, dos 11 para os 18 por cento, para todos os trabalhadores significa uma quebra de 34 euros por mês para aqueles que recebem o ordenado mínimo nacional.
Não é estranho que personagens "carismáticas", que até á pouco tempo apoiavam medidas deste tipo venham agora a público dizer que não é admissível, senão mesmo estúpido, diminuir o salário mínimo nacional.
Em entrevista hoje à noite ao Porto Canal, Silva Peneda afirmou que “diminuir o salário mínimo é um disparate do ponto de vista económico, do ponto de vista político e do ponto de vista social”, adiantando que gostava que a possibilidade de o aumentar fosse decidida pelos parceiros sociais.
Como vemos as comadres começam a zangar-se e a contagem de espingardas reflete o numero de balas disponiveis.
Fiquem bem
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