terça-feira, maio 14, 2013

Porreiro pá! O neoliberalismo está instalado na OCDE ...

Boa noite.
Hoje ficamos a saber mais em pormenor as malfeitorias que o relatório encomendado por Passos Coelho á organização não governamental OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), que define como prioridade a desregularização do trabalho, propondo que os acordos colectivos de trabalho sejam abolidos e que se passem a fazer acordos somente com os trabalhadores individualmente, ou seja, a perspectiva desta organização é a de que o avanço civilizational a que chegamos com estes acordos colectivos de trabalho, que são acima de tudo a prova máxima da democracia, não permite o desenvolvimento da economia, pois não! É uma verdade que o que pretendem é quartar aos sindicatos, diria mesmo, acabar com eles, ou simplesmente privá-los do seu direito reivindicativo enm favor dos trabalhadores como aconteceu nos anos 70 e 80 com a Primeira-Ministra de Inglaterra, Margaret Thatcher, que conseguiu retirar muita força reenvindicativa e de mobilização aos sindicatos ingleses.

"- Abolir a extensão administrativa dos acordos colectivos de trabalho além dos casos em que as empresas são responsáveis por menos de 50% do emprego num determinado sector é essencial para promover a negociação ao nível da empresa e restaurar competitividade."

Podemos  ver no Expresso a sintetização deste relatório encomendado por Passo Coelho, onde o objectivo está traçado quando a OCDE se debruça sobre a reforma do estado baseando-se nas informações insuficientes que o Governo portugues lhes forneceu, e onde o resultado é mais do mesmo, medidas ideológicas de carís neoliberal que a serem aplicadas virão agravar as dificuldades porque o Povo português já vai passando.


"O relatório da OCDE explicado ao pormenor. Baixar alguns impostos, aumentar o IMI e alargar o IVA, pensar a Função pública antes de a "esvaziar", fim das reformas antecipadas...
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Já é o segundo estudo que este governo encomenda lá fora, e vem sempre mais do mesmo, ou seja, mais malfitorias para o Povo português que passados 4 décadas volta a ter o espectro do retorno ao passado vivido durante o Estados Novo, onde as atrocidades e o desrespeito pelos direitos eram trocidados a qualquer momento.

Senhores da Europa neoliberal não queremos voltar ao tempo da falta de liberdade democrática, não se fez uma Revolução de Cravos para voltarmos a ser escravos do capitalismo desregrado, onde a condição humana é parte não integrante.

Ficamos a saber que mais uma vez a boa "vontade" de que a pandilha de neoliberais que gere a Europa, a maioria países governados por partidos da direita neoliberais nos concederam mais uma tranche, a 8ª.
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E assim nos vamos submetendo á ditadura em democracia do Eurogrupo e das politicas neoliberais do Gaspar, sem que a economia cresça embora o Álvaro ande sempre por ai a apregoar que tal vai acontecer, no entanto a maioria dos entendidos na matéria diz que não, estamso em recessão e nela vammos continuar.

E cada vez aparecem mais temas em que os aumentos perduram, tal como a notícia do aumento da água.


""O preço da água vai aumentar em Portugal, porque o Estado quer colocar  os utilizadores finais a pagar a dívida de 500 milhões de euros dos municípios  à empresa Águas de Portugal", avisa Diogo de Oliveira, presidente da AEPSA,  em entrevista telefónica à Lusa. 

O que irá aumentar o preço da água para os utilizadores, explica o presidente  da AEPSA, são os custos relacionados com o "processo de faturação", "sistema  de cobrança", "adaptação dos sistemas informáticos", "criação de novos modelos  de fatura e da própria fatura", "testes virtuais de envio de faturas" e  "processos de gestão de tesouraria". 
"Esta lei vem acrescentar à fatura atual a decomposição de um conjunto  enorme de custos, o que vai gerar ainda mais dúvidas aos consumidores",  acrescentou Diogo de Oliveira, estimando que esta alteração à lei vai gerar  "milhares de reclamações em todo o país", porque a fatura vai ser "mais  extensa", "mais complexa" e "indecifrável para qualquer pessoa que não esteja  dentro da organização do setor". "

E dira mais, sendo ao que parece um sector deficitário, engano o deles, porque é tão apetecida a sua privitazação?, claro que quem concecionar o setor das águas vêm retirar grandes lucros, e temos exemplos por esse mundo fora, onde a privatização das águas de Paris quando da sua privatização renderam um aumento de 250%, tenbdo voltado nestes últomos anos á municipalização, os béns públicos não se privatizam, pois, serão sempre em p+rejuizo dos consumidores.
Uma questão fica no ar, em relação ao relatório da OCDE, porque foi preciso, e o que levou a ser feito por uma entidade externa, estando as nossas universidades devidamente apetrechadas com estudiosos da matéria de grande qualidade? só vejo uma razão, a de que tal como no passado o estigma de que o que vem de fora é sempre melhor, mas não passa de uma grande falácea.

Fiquem a meditar nestes e noutros assuntos.
Mas acima de tudo fiquem bem.