Os "malandros" dos Funcionários Públicos vão ficar mais pobres ....
A "malandragem", eu sou um deles, que trabalha, ou se encontram aposentados depois de anos de trabalho, para os "asnos" que nos governam vão sofrer mais uma vez na pele os brutais cortes nas pensões ou nos salários, como vem sendo noticiado, pensões de velhice, redução de salários, e só agora a procissão começou a alinhar-se na igreja.
É de esperar que os Funcionários Públicos e os do privado acompanhem as suas organizações sindicais na luta contra estas medidas que não só empobrecem a população em geral como o próprio país levando a que nos tornemos num povo de mão de obra barata, tal como estes neoliberais pretendem, e escrava de uma qualquer oferta de trabalho a salários baixos.
O mais estranho é que estes "asnos" não aprenderam com o passado recente onde o neoliberalismo foi aplicado á custa de ditaduras sangrentas como a do Chile de Pinochet, onde Friedman foi seu assessor económico, ou nos restantes países da América Latinanão menos sangrentos dos "coronéis" ....
Podemos sempre lembrar aos trabalhadores menos atentos os poemas abaixo, que foram muito referenciados na grandes guerras que assolaram a Europa ...
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso Eu não era negro Em seguida levaram alguns operários Mas não me importei com isso Eu também não era operário Depois prenderam os miseráveis Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserável Depois agarraram uns desempregados Mas como tenho meu emprego Também não me importei Agora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht
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Primeiro levaram os
judeus,
Mas não falei, por não ser judeu. Depois, perseguiram os comunistas, Nada disse então, por não ser comunista, Em seguida, castigaram os sindicalistas Decidi não falar, porque não sou sindicalista. Mais tarde, foi a vez dos católicos, Também me calei, por ser protestante. Então, um dia, vieram buscar-me. Mas, por essa altura, já não restava nenhuma voz, Que, em meu nome, se fizesse ouvir. [Poema de Martin Niemoller] |
Mas o mais estranho ainda, é que estes "asnos" medíocres que nos governam, passados quase 3 anos de empobrecimento do Povo, com recessões cada vez maiores, com um desemprego na ordem dos 16,6%, 887 mi desempregados, onde não cabem os muitos desempregados que não recebem subsidio, os que deixaram de ter esperança de encontrar trabalho digno, e que segundo as estimativas não oficiais será para cima de 1.500 desempregados, onde 60% dos desempregados é de longa duração, os 2 milhões que vivem abaixo do limiar da pobreza ou para lá caminham, eu pergunto como é possível que queiram continuar a baixar salários se isso vai dar origem a menor consumo por sua vez maior recessão, pois! estas teorias são puramente ideológicas e experimentalistas, e só nos vão levar não no caminho da recuperação económica mas, para junto daqueles que sempre estes "asnos" abominaram, a Grência, cuja Europa ajudou a afundar.
A minha esperança é de que finalmente os trabalhadores do privado compreendam que estas reduções salariais dos Funcionários Públicos se vai reflectir no futuro próximo na sua vida privada, porque também eles irão a reboque das reduções salariais do público para o privado, e que a diminuição do poder de compra dos Funcionários Públicos se vai refletir na sua própria vida com a diminuição do seu poder de compra, pelo que podemos concluir que o empobrecimento é geral.
Por hoje é tudo.
Fiquem bem
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