terça-feira, julho 16, 2013

Como o Governo de Passos Coelho e Gaspar levaram Portugal á miséria ...

Boa noite.

Já durante as presidenciais de 2011 se falava em mais de 3 milhões de portugueses na miséria ou á beira dela.

Agora vem o INE, passados 2 anos, por em dados estatísticos a verdade sobre a miséria a de que metade da população se aproximava.

"Quase metade da população portuguesa em risco de pobreza em 2011 - INE
Quase metade da população portuguesa estava em risco de pobreza em 2011, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que mostra que mesmo depois das transferências sociais quase 1,8 milhões de pessoas continuavam em risco.
De acordo com dados do INE relativos a 2011, com base nos resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (EU-SILC) realizado em 2012, 45,4% da população portuguesa estava em risco de pobreza, tendo em conta “apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas”.
Segundo os números do INE, a taxa de risco de pobreza antes de qualquer transferência social em 2011 subiu relativamente ao ano anterior, quando se fixou em 42,5%.
Olhando para a taxa de pobreza depois das transferências relativas a pensões de reforma e sobrevivência, o INE constata que o risco de pobreza diminui cerca de 20 pontos percentuais (p.p.), mantendo-se um quarto da população (2,5 milhões) em risco de pobreza."
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Podíamos ter ficado com a miragem das promessas  ou mentiras, como quiserem ver essa miragem proposta pelo Pacheco que nos governa, Passos Coelho, que com as suas teorias neoliberais, com a assessoria do Gaspar, qual Friedman durante a ditadura fascista de Pinochet, já que todos os entendidos na matéria neoliberal dizem que estas medidas só em ditadura se conseguem aplicar, mas com o compadrio do Sr. Silva, o rei das Selvagens, e uma maioria de direita, foi conseguido aplicar aquilo a que chamo uma ditadura, não da maioria mas, em democracia. Todas estas medidas autistas de gente profundamente deslocadas da realidade conseguiram por toda a sociedade contra eles, menos os banqueiros, desde os sindicatos aos patrões todos estão desejosos de os verem longe, talvez, nas Selvagens mas, ai podia haver uma revolta da passarada que lá habita no maior dos sossegos ...

Mas os dados do INE diziam que no ano seguinte a situação havia piorado, tal como ontem disse.

"Mais de dois milhões de portugueses viviam em privação material em 2012 - INE
Já a “privação material severa” atingiu 8,6 por centro (%) da população residente em Portugal em 2012, num ano em que um inquérito do INE apurou 25,3% da população em risco de pobreza ou exclusão social, um aumento de quase um ponto percentual face ao valor de 24,4% no ano anterior.
Os indicadores de privação material baseiam-se num conjunto de nove itens representativos das necessidades económicas e de bens duráveis das famílias, como não ter capacidade para pagar de imediato uma despesa inesperada, atrasos nos pagamentos de prestações ou despesas correntes, não poder fazer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias ou não ter eletrodomésticos ou telefones.
A privação material corresponde a situações em que não existe acesso a, pelo menos, três destes nove itens, enquanto a privação material severa corresponde a situações em que não existe acesso a pelo menos quatro indicadores.
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Como nos foi sempre dito eramos um país que tinha mais olhos que barriga, pois neste momente temos é mais osso que olhos, e como também sempre nos foi dito eramos o país onde mais dificil era despedir, pois! pura mentira segundo dados da OCDE, Portugal é dos países onde mais facilmenta se faz um despedimento coletivo, então em que ficamos?


"Portugal entre os países onde é mais fácil fazer um despedimento colectivo


Entre os 34 países da OCDE, Portugal ocupa o terceiro lugar, a par da Coreia e de Israel.
Portugal é o sétimo país, entre os 34 membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), onde a legislação laboral é mais rígida no que respeita aos despedimentos. Mas se olharmos apenas para o despedimento colectivo o cenário muda de figura e Portugal ocupa o terceiro lugar entre os países onde é mais fácil despedir.
relatório sobre as perspectivas do emprego em 2013 da OCDE revela que  a Nova Zelândia e o Chile são, a par, os países onde o despedimento colectivo é menos rígido, seguindo-se a Finlândia. Em terceiro lugar aparecem Portugal, Israel e a Coreia. No pólo oposto estão a Bélgica, o Luxemburgo, a Itália e a Letónia, e a Alemanha, que apresentam uma legislação laboral mais rígida no que respeita ao despedimento colectivo."
E é assim que a Europa neoliberal de Durão Barroso e da Frau Merkel, e seus acólitos, com conivência de Passos Coelho e Gaspar, da maioria que os sustenta e, da forma desleixada como o Presidente da Republica e o próprio PS foram deixando andar o processo politico de cariz ideológico de empobrecimento dos Povo português, uma bandeira do neoliberalismo, que agora é reconhecido na carta de despedida de Gaspar, que abala depois de concluir a tarefa encomendada pela direita europeia de acabar com os direitos à saúde  à educação, à preservação da identidade dos portugueses tentando acabar com o bem estar dos portugueses para tornar estes escravos das economias ricas do norte da Europa.

Fiquem bem.