Todos os dias nos chegam através da Internet, dos jornais, da rádio, e não só situações preocupantes e que nos demonstram que estamos a ser governados por governantes tecnocráticos onde os valores humanistas não existem.
Ficamos a saber que o dia de hoje em notícias chocantes é de grande abundância.
A nível institucional temos que as "Leis Penais entram em vigor", sem que se tenha notado a existência do "plano tecnológico", já que ao que parece carecem da existência de meios para uma correta aplicação da lei.
As notícias do Correio da Manhã são surpreendentes.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=257988&idselect=10&idCanal=10&p=200Três violadores foram libertadosComo consequência dessas falhas temos que"Três violadores condenados a 10, 12 e 14 anos de prisão no Tribunal de Sintra estarão já desde esta madrugada em liberdade como consequência da entrada em vigor do novo Código de Processo Penal, que restringe os prazos de prisão preventiva."E isto acontece porque o que pretendemos neste país é uma governação isenta de humanismo e extremamente economicista, onde a ânsia de poder a todo o custo irá no futuro ter repercussões na nossa vida.
E vejamos porque isto é preocupante, andes de por cá fora uma lei destas haveria que criar as condições para tal suceder. E são os poderes instituídos que chamam a atenção para as deficiências
"mas ontem a Procuradoria-Geral da República (PGR) fez saber que “por falta de meios tecnológicos, designadamente uma base de dados capaz, não é possível apurar de imediato quais as pessoas sujeitas a medidas de coacção privativas ou limitativas da liberdade”"
mas,
o ministro da Justiça disse confiar na “preparação dos magistrados para responderem com o esforço adicional que uma nova legislação sempre requer”
pis assim o problema nas mãos dos magistrados, pondo-se de fora e lavando dai as suas mãos como sempre fez em todas as atitudes que tomou até agora.
No mesmo jornal ficamos a saber que está uma candidata a asilada no "país de Sócrates", país que em tempos atrás foi de exportação de exilados e imigrantes, uma cidadã do Brasil de origem nativa, indígena Munduruku, da aldeia Pataquá, que se encontra detida pelo SEF.
"Braga : queixa-crime contra inspector do SEF
Índia fica internada após ser detida
A índia brasileira detida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Braga está internada devido a um trauma sofrido na noite de quinta-feira, no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto. O prognóstico é reservado, continuando em exames no Hospital Pedro Hispano, e o seu advogado vai interpor queixa-crime contra António Martins, inspector responsável pela detenção."
E como a resolução das situações no "país de Sócrates" são extremamente burocráticas e os funcionários se encontram muito motivados por este governo as situações arrastam-se, como tal, temos que a jovem
"pois integra uma organização de nativos que lutam contra o derrube de árvores na Amazónia e já sofreu ameaças de morte. A jovem reside em Braga há seis anos e a Fundação Nacional do Índio (Funai), entidade brasileira que se dedica a defender nativos, está a fazer esforços junto do Governo para que conceda o asilo. "
agora como a comoção e o stress de estar a ser maltratada no país onde esperava ser bem acolhida foi internada em estado critico.
Mas há mais, lembram-se de faz algum tempo termos falado nuns professores com doenças graves terem sido dados como aptos para o trabalho pela Caixa Geral de Aposentações que lhes negou a reforma antecipada, pois cá temos a notícia triste de que uma dessas professoras não com um cancro, mas com três, um dos quais na língua, se apresentou ao trabalho.
"Regresso emocionado à escola
Doente com três cancros a dar aulas.
Depois de uma noite mal dormida, por causa da ansiedade e dores de barriga, Maria da Conceição Marques, vítima de cancro da mama, útero e língua, saiu de casa para se apresentar aos alunos do 1.º ano da EB1 da Regedoura em Válega, Ovar, depois de a Caixa Geral de Aposentações lhe negar a reforma antecipada."
Esta professora foi aquela a quem um quadro superior da Caixa de Aposentações se deu ao desplante de alterar uma decisão médica, por questões economicistas não pode deixar de ser, pois não lhe vejo conhecimentos técnicos para tal decisão.
"A sua angústia começou em Janeiro, quando um responsável pela Caixa Geral de Aposentações alterou a decisão da Junta Médica que lhe deu a incapacidade. Maria da Conceição Marques pediu uma revisão da decisão, mas só obteve uma nova Junta Médica onde mais não fez além de entregar relatórios médicos."
Mas lembram-se de o "nosso Primeiro", Sócrates, ter ficado com um ar de espanto, tipo "como boi a olhar para um palácio"*, e dito que desconhecia que a Caixa Geral de Aposentações e as Juntas Médicas tinham tais procedimentos, pois também eu como vós esperava que este e outros assuntos idênticos estivessem á muito resolvidos e que mais ninguém viesse a morrer no trabalho por estar gravemente doente.
E já que estamos em maré de provérbios populares o que temos de fazer contra todas e outras situações é "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.".
Digiram isto com cuidado, e fiquem bem.
Nota - *"como um boi a olhar para um palácio", isto é um provérbio popular, acto de profundo espanto e ignorância