sábado, janeiro 26, 2013

Porreiro pá! Os juízes já mandam laquear tropas ... ....

Já á alguns dias que tinha tido conhecimento nos noticiários da situação, algo estranha, da retirada de sete filhos de um casal de muçulmanos pelo tribunal de Sintra.
O mais estranho é que, ao contrário do que seria normal, estas crianças foram retiradas para adopção.
É estranho, não é? O Estado, por intermédio do Tribunal, o que deveria ter feito era apoiar a família, a que agora se chama vulgarmente desestruturada, desestruturados são mas é alguns magistrados da praça.
Primeiro dão a entender que queriam que a mãe fizesse uma laqueação de trompas, olha se o Salazar sabe, no seu tempo muitos filhos era riqueza.

“Não foi fundamento da decisão do tribunal, para aplicação das medidas concretas de protecção, qualquer incumprimento de hipotética obrigação de laqueação das trompas por parte da mãe dos menores”, sublinha o conselho num comunicado onde diz que órgãos de comunicação social fizeram referências “descontextualizadas” ao assunto.

Mas desculpem insistir no assunto, isto cheira-me mal, é que estas crianças não foram entregues a nenhuma instituição para mais tarde serem devolvidas á família, foram para adopção. Lembram-se de á não muito tempo notícias vindas de Espanha onde tinha vindo a lume notícias de que no tempo do franquismo crianças filhas de republicanos, e mais tarde mesmo nos hospitais desapareciam crianças que eram dadas para adopção? Pois isto cheira-me a trafego para adopção.
Quando um membro do CSM, Conselho Superior da Magistratura, levanta dúvidas, eu sinto-me no direito de pensar o mesmo.

O jurista, um dos sete vogais do CSM designados pela Assembleia da República, diz que um dos aspectos que lhe causam “perplexidade” no caso desta mãe é este: “Estes filhos não foram retirados para serem levados para uma instituição” até que a família se organizasse. “São retirados para adopção”, sem direito a visitas. Quando o normal seria que houvesse uma medida intermédia, defende. E mais: “Se há assim tanto perigo, que manda retirar sete, porque deixam com a mãe outros dois filhos menores? Para mim, é incompreensível. E leva-nos a pôr em causa a fundamentação do tribunal.”

Fiquem bem